quarta-feira, 17 de agosto de 2016

AGENDA: Lançamento da Cartilha “Mulheres com Deficiência - Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos”

#pracegover: Capa com bordas pretas, fundo em lilás, indo em degradê do lilás escuro ao branco. Acima, escrito em letras brancas, o título “Mulheres com Deficiência: Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos”. Abaixo, uma ilustração com três borboletas com contornos em branco, todas com o símbolo feminino (um círculo com uma cruz invertida) no centro, em branco: da esquerda para a direita, uma borboleta maior laranja, nesta um símbolo feminino lilás sobrepõe-se ao branco; uma borboleta média azul, e à direita uma borboleta menor em tons de rosa. Todas as borboletas com seus voos traçados em pontilhado nas cores respectivas. Embaixo, entre as borboletas azul e laranja, em letras roxas, e maiúsculas: GRUPO INCLUSIVASS.



"Viver a sexualidade com liberdade, podendo escolher parcerias, métodos contraceptivos e não sofrer discriminação é um direito de todas as pessoas. As mulheres com deficiências têm esses direitos violados e negados, pois se deparam com preconceitos e discriminação de gênero agravadas por terem corpos ou habilidades diferentes"
(TRECHO DA CARTILHA “Mulheres com Deficiência - Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos”)

A Cartilha “Mulheres com Deficiência - Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos” foi lançada no dia 24 de agosto de 2016, no auditório do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro/RS) em Porto Alegre. 


A foto mostra integrantes do Grupo Inclusivass, do Coletivo Feminino Plural e da Faculdades EST. Josiane, sentada, à esquerda, e Fernanda (a terceira sentada, da esquerda para a direita), estão com uma Cartilha nas mãos, mostrando para a câmera. 


 A Cartilha é uma realização do Grupo Inclusivass, Coletivo Feminino Plural e Programa de Gênero e Religião das Faculdades EST. O lançamento, que integrou as atividades da XIX Semana da Pessoa com Deficiência de Porto Alegre e dos 10 anos da Lei Maria da Penha, contou com o apoio da Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Porto Alegre e do Sinpro/RS.

No Brasil, há 25.800.681 mulheres com deficiência, o equivalente a 26,5% da população, segundo dados do IBGE (Censo de 2010). No Rio Grande do Sul, são 3, 5 milhões de mulheres com deficiência.  

A Cartilha “Mulheres com Deficiência Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos” traz informações sobre o que é e quais são os tipos de deficiência, e como se dá a interseção com violência de gênero, diversidade sexual, religião, direitos sexuais, direitos reprodutivos, direito de atenção à saúde, além de trazer uma lista de telefones e endereços úteis das redes de atendimento.



Acesse AQUI o conteúdo da Cartilha em PDF

Acesse AQUI o conteúdo da Cartilha em DOCx.
Acesse AQUI a descrição de imagens da Cartilha em DOCx.


Acesse AQUI o conteúdo da Cartilha em áudio.
Acesse AQUI a descrição de imagens da Cartilha em áudio.









Acesse AQUI as fotos do álbum de lançamento da Cartilha


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REPORTAGENS SOBRE O LANÇAMENTO DA CARTILHA:




FM CULTURA - PROGRAMA "CULTURA NA MESA"- 24/08/2016

Na foto, Vitória Bernardes 
A jornalista Mariana Baierle, da FM Cultura, entrevista a psicóloga Vitória Bernardes, do Grupo Inclusivass, sobre o lançamento da Cartilha "Mulheres com Deficiência: Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos". 

Clique AQUI para ouvir a entrevista.










TVE - RS - 24/08/2016


Clique AQUI para acessar o vídeo com a reportagem da TVE.  







JORNAL CORREIO DO POVO de Porto Alegre (RS) - 25/08/2016
#pracegover: reprodução da parte superior da página 22 do jornal Correio do Povo, editoria Geral. À esquerda, há publicações legais, com anúncios de Prefeituras, etc. À direita, ocupando três colunas, está a reportagem sobre o lançamento da cartilha. Título: "Deficiência - Lançada cartilha para conscientizar mulheres" Abaixo do título há uma foto, ocupando o espaço de duas colunas na esquerda da página, onde aparece o Grupo das Inclusivass posando para foto. Embaixo, está escrito: "Material alerta para as barreiras que são enfrenadas no cotidiano". Ao lado da foto, está escrito em letras maiores que o texto da reportagem: "Objetivo é destacar os problemas relacionados com a sexualidade e com a reprodução feminina". Em seguida, vem o texto da reportagem. 

Leia abaixo o conteúdo da reportagem: 

JORNAL CORREIO DO POVO, PÁGINA 22, QUINTA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2016

GERAL

DEFICIÊNCIA

Lançada cartilha para conscientizar mulheres

Objetivo é destacar os problemas relacionados com a sexualidade e com a reprodução feminina


O Grupo Inclusivass e a ONG Coletivo Feminino Plural, em parceria com o Programa de Gênero e Religião da Faculdade EST, lançaram ontem, na Capital, uma cartilha para conscientizar a sociedade sobre os direitos das mulheres com deficiência. O material alerta sobre as barreiras que as mulheres enfrentam em diferentes situações no seu cotidiano, especialmente em assuntos relacionados a sexualidade e a reprodução.
No Brasil, existem mais de 25,8 milhões de mulheres com algum tipo de deficiência, o equivalente a 26,5% da população. Somente no Rio Grande do Sul, são cerca de 3,5 milhões. “Grande parte delas estão dentro de casa, sem acessibilidade e sem conhecer realmente os seus direitos”, afirmou a coordenadora do Grupo Inclusivass, Carolina Santos.

Com o título "Mulheres com Deficiência - Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos", a cartilha foi elaborada pelas próprias participantes. “A nossa ideia é mostrar para a sociedade as várias violências que sofremos, tanto físicas quanto psicológicas, e empoderar outras mulheres sobre os direitos que elas têm”, observou a psicóloga e membro do Grupo Inclusivass, Vitória Bernardes.




SUL21 - 28/08/2016 - Acesse AQUI o conteúdo direto no site



E aqui, a íntegra do texto: 

28/ago/2016, 9h19min

Cartilha busca informar mulheres com deficiência sobre direitos sexuais e reprodutivos

A foto mostra integrantes do Grupo Inclusivass, do Coletivo Feminino Plural e da Faculdades EST. Josiane, sentada, à esquerda, e Fernanda (a terceira sentada, da esquerda para a direita), estão com uma Cartilha nas mãos, mostrando para a câmera | Foto: Inclusivass/ Divulgação


Débora Fogliatto

Constantemente invisibilizadas, as mulheres com deficiência sofrem com a falta de inclusão em políticas públicas e em serviços básicos, como os de saúde, e acesso a direitos. Foi a partir dessa consciência que o grupo Inclusivass e o Programa de Gênero e Religião da Faculdade EST, de São Leopoldo, com apoio do Coletivo Feminino Plural elaboraram a cartilha “Mulheres com deficiência: direitos sexuais e reprodutivos”. O documento foi lançado na última quarta-feira (24) e está disponível online em formato de texto e áudio-descrição. O objetivo geral é trazer conhecimento para as próprias mulheres com deficiência, as quais muitas vezes desconhecem seus direitos sexuais e reprodutivos.

A cartilha traz informações sobre o que é e quais são os tipos de deficiência, como se dá a intersecção com violência de gênero, além de informar sobre diversidade sexual, religião, direitos sexuais, direitos reprodutivos, direito de atenção à saúde, e conta ainda com uma lista de telefones e endereços úteis das redes de atendimento. No Brasil, há 25.800.681 de mulheres com deficiência, o equivalente a 26,5% da população feminina, segundo dados do IBGE (Censo de 2010). No Rio Grande do Sul, são 3,5 milhões de mulheres com deficiência. A cartilha aponta esses números e menciona também as legislações que abordam os direitos dessa população.

Cartillha cita direitos das mulheres com deficiência | Foto: Página da Cartilha/ Reprodução


A coordenadora do Inclusivass, Carolina Santos, relata que a ideia partiu de uma doutoranda do Programa de Gênero e Religião da Faculdade EST, Luciana Steffen, que sugeriu ao grupo. “O objetivo foi reunir todo o material possível sobre direitos sexuais e reprodutivos das mulheres com deficiência, que nos são negados muitas vezes. Por exemplo, quando escolhemos ser mãe somos julgadas pela sociedade, que nos vê como incapazes de ter filhos, cuidar e criar devido à deficiência”, explica Carolina. Além do preconceito social, há ainda a falta de acessibilidade em hospitais e clínicas, que por vezes não oferecem alternativas em exames e contam com profissionais despreparados, aponta ela.

Nesse sentido, a cartilha traz algumas necessidades observadas nos serviços de saúde: prioridade de atendimento; uso de linguagem adequada para a comunicação (libras, braile, leitura labial, etc); uso de aparelhos acessíveis, com mesas ginecológicas adaptadas; acesso a todas as informações em caso de gestação, sem medicalização desnecessária, com informações sobre os tipos de parto e sobre aborto legal em caso de violência ou risco de vida. Os serviços de atendimento em caso de violência também precisam ser acessíveis a essas mulheres, aponta Carolina.


As mulheres com deficiência cognitiva ou intelectual estão entre as que mais sofrem diversas violências, passando por isolamento familiar, social e educacional. “As mulheres com deficiência sofrem três vezes mais violência, e se deparam com despreparo nas áreas de atendimento”, lamenta. O texto explica que esta intersecção de vulnerabilidades deve ser observada pelas políticas públicas, lembrando que há penas maiores para quem agride mulheres com deficiência no Brasil. A cartilha traz, ainda, endereços e telefones de locais de atendimento para mulheres vítimas de violência em Porto Alegre e na região metropolitana.