quinta-feira, 31 de março de 2016

Março de 2016: mês das mulheres - Agenda do Grupo Inclusivass

Foto do grupo abrindo a Marcha com a participação das ciganas.


Mês de março dedicado as mulheres!

O Grupo Inclusivass criou sua agenda voltada na participação das mulheres com deficiência e o seu empoderamento e reconhecimento.

Apoiou o Dia Internacional da Mulher Unificado, apresentando a agenda para os movimentos de mulheres e, em 8 de março, o grupo esteve presente na Marcha das Mulheres.

O Grupo Inclusivass abriu a Marcha ao lado do Movimento das Ciganas. As integrante do Grupo puderam olhar para o lado e ver que estavam sendo representadas por elas mesmas. Foi uma emoção total para as mulheres com deficiência ver que a diversidade estava sendo representada, e com apoio de outros movimentos de mulheres.

Foto do grupo reunido escutando Maria da Penha falar.

No dia 14 de março, o grupo participou do evento "Diálogos com Maria da Penha". Na ocasião, a coordenadora do Grupo Inclusivass, Carolina Santos, teve a oportunidade de falar também sobre o violência contra as mulheres com deficiência e os retrocessos no enfrentamento de politicas para as mulheres com deficiência, destacando  a falta de estrutura nos órgãos. Disse que a violência contra mulheres com deficiência té ainda invisível na sociedade.

Depois de sua fala, Carolina, em nome do grupo e do Coletivo Feminino Plural, entregou uma placa de homenagem a Maria da Penha pelo trabalho desenvolvido por ela para todas as mulheres.

Emocionada por estar ao lado de uma mulher que fez de sua história uma luta pelos direitos das mulheres viverem sem violência, Carolina pôde dar um abraço apertado em Maria da Penha e disse: "Continua tua luta pelo mundo e Brasil!".  Afirmou ainda que ela, Carolina, continuaria sua luta, por também ser vítima de violência.

Foto do Sarau com todas as participantes

Assim o grupo abriu sua agenda do mês e  mais tarde seguiu com o Sarau das Inclusivass, Corpos Diversos, na Casa de Cultura Mario Quintana. O Sarau era parte da Programação do Festival Feminista.

Carlena Weber falou de seu livro A minha versão da História. Contou um pouco de suas experiências como mulher cadeirante e os desafios enfrentados por ela.

Em sua fala, destacou que muita gente ainda vê as pessoas com deficiência como coitadas e incapazes, e que ainda esbarra nas desigualdades sociais.

Leila Cenci apresentou eu livro de poemas Jovem Sonhadora, primeira obra como autora independente, Falou da dificuldade de obter apoio para uma publicação.

Do Sarau participaram também Josiane França, rainha do carnaval deficiente visual, e Doris, Miss Plus Size.

No dia seguinte foi a vez do Curta Circuito, que teve a exibição do filme " Carol", exibido pela primeira vez em Poto Alegre, com sala cheia, Carolina Santos falou um pouco sobre o filme e respondeu perguntas.

Para fechar a agenda do mês, o Grupo realizou duas atividades voltadas às Políticas de Enfrentamento a Violência contra as Mulheres com Deficiência.

Para conhecer e fiscalizar as redes de atendimentos voltadas às mulheres vitimas de violência, o grupo realizou duas visitas de monitoramento: ao Centro de Referência Vânia Araújo e à DEAM. Os locais foram fiscalizados pelo grupo, e será elaborado um relatório.

segunda-feira, 28 de março de 2016

MARA GABRILLI RENOVA O SONHO DE VOLTAR A ANDAR APÓS CONSEGUIR MEXER BRAÇOS


Imagem de Mara Gabrilli em pé.
Imagem: Zanone Fraissat / Folha Press
"Foram anos e anos dando choques sem ter nenhum resultado visível. Mas eu acreditava que lá dentro tava acontecendo alguma coisa."


Por: Jhone Sousa


Mara Gabrilli, 48, move sutilmente o braço e faz a mão empurrar uma alavanca que põe sua cadeira de rodas para andar, na sala de seu apartamento. Um gesto pequeno para quem vê, mas gigantesco para ela.


Tetraplégica há 21 anos, por causa de um acidente de carro, a deputada federal pelo PSDB-SP começou há alguns dias a ir ao Congresso na cadeira nova, que ela mesma pilota. Até então, dependia de alguém para empurrá-la. "Me sinto como uma criança que descobre o mundo."


"Ué, como de repente ela tá se mexendo?" é uma pergunta que ela tem ouvido. Mas a verdade é que não foi tão rápido assim. As conquistas aconteceram aos poucos, de cinco anos para cá. A região dos ombros, por exemplo, antes era imóvel e começou a ficar mais solta. "Eu já via avanços. Os outros é que não estavam muito ligados", diz ao repórter Joelmir Tavares.


O tratamento que resgatou parte dos movimentos envolve dois pilares: aplicação de choques, a chamada eletroestimulação, e exercícios que ela faz com cordas, tiras de tecido e suportes para ficar em pé.


Numa manhã ensolarada de segunda-feira, antes de viajar para Brasília, ela inicia mais uma sessão das atividades. Para os choques, que contraem os músculos, uma de suas três funcionárias gruda eletrodos na pele dela e aciona um aparelho.


No caso das pernas, uma assistente a segura por trás, em pé. "Brinco que elas é que tinham que pagar pra trabalhar comigo. Eu sou uma academia!" Com a eletricidade, as coxas ficam "uma tora", enrijecidas. "Rola uma serotonina forte", diz, rindo.


"Foram anos e anos dando choques sem ter nenhum resultado visível. Mas eu acreditava que lá dentro tava acontecendo alguma coisa." A primeira vez que teve força suficiente para deslocar a cadeira foi no fim do ano passado. "A sensação foi de 'conseguiii!' [risos], uma felicidade muito grande. E me senti desafiada a continuar praticando." Tem treinado mais o braço direito, que não responde tão bem quanto o esquerdo.


Parte dos fisiatras e fisioterapeutas, afirma ela, não prescreve a eletroestimulação. "Dizem que não promove movimento, que não tem serventia. Só que eu sempre achei que tinha. Que era melhor contrair uma vez por semana do que nunca."


Mara cria os próprios exercícios com base no que aprendeu com especialistas desde que parou de se mexer do pescoço para baixo. Diz conhecer seu corpo melhor que ninguém. Com "físico de atleta", controla a alimentação e toma 60 suplementos por dia.


A malhação é ao som de música agitada. No teto da sala e da varanda estão pendurados os suportes: cordas nas quais ela se amarra para executar posições de ioga e de pilates; um suporte de ferro em formato de cabide que desliza em um trilho; molas com tiras na ponta onde fica com as mãos suspensas, balançando pela ação da gravidade.


"Agora eu até tenho esse negócio [para segurar a mão], mas antes a costureira fazia com pano, tiara de cabelo. É prego e elástico. Não tem segredo. Basta criatividade." Ela, que exibe nas redes sociais a rotina de duas horas diárias de exercícios, tenta mostrar as alternativas. "Dá pra ficar em pé com um aparelho nacional de choque que custa R$ 700", exemplifica.


De família abastada, ela viaja aos EUA para fazer tratamentos, mas também utiliza serviços do SUS e da AACD. "Tenho consciência de como seria se tivesse nascido numa família pobre. Tudo que não teria, que não conseguiria."


Mara é do tipo de pessoa que encara a vida com bom humor, acredita na ciência e não descrê da espiritualidade. "O primeiro livro que me deram na UTI depois que eu quebrei o pescoço foi 'A Cura Quântica', de Deepak Chopra. Ele explica como transformar energia em matéria, fazer pensamento virar condução elétrica, neurônio. Li, fechei o livro e comecei a trabalhar."


Hoje em dia, ao encher os pulmões para se exercitar, relembra o medo que sentiu naquela época, quando ficou alguns meses respirando com a ajuda deaparelhos. "Parecia uma eternidade. E eu não falava, porque tinha feito traqueostomia. Minha grande conquista foi não precisar ficar presa na tomada. Me sinto muito poderosa por respirar. É a única coisa que faço sozinha, além de falar."


Apesar de precisar de ajuda o tempo todo, ela faz o possível para o corpo não esquecer os gestos. A assistente que leva comida e água à boca de Mara segura junto a mão dela, simulando o movimento. O mesmo acontece no banho e ao escovar os dentes. A deputada ainda não é capaz, por exemplo, de levantar o braço.


Em Brasília, faz pressão por um atendimento melhor para pessoas com deficiência. Circula pelo plenário de pé, presa pelo cinto ao encosto da cadeira, que fica na vertical. "O povo fala que eu empino carroça!", diverte-se.
Quase na hora de sair de casa, ela é colocada na cadeira e pilota pela sala cheia de imagens de Buda ("Comprei uma e aí todo mundo começou a me dar de presente").


Mara já estava mexendo os braços quando, neste ano, seguiu a dica de um amigo e começou a frequentar o centro do médium João de Deus, em Abadiânia (GO). "Você pode acreditar no que for, mas aquilo ali é muito forte."


Durante sua cirurgia espiritual, soube que era o médico Oswaldo Cruz (1872-1917) incorporado no médium. Depois foi pesquisar e se surpreendeu: o sanitarista nasceu em São Luiz do Paraitinga (SP), mesma cidade onde ela sofreu o acidente em 1994, numa rodovia batizada com o nome de Oswaldo Cruz. "Pode ser coincidência, mas..."


Deitada na maca, sob as ordens de João de Deus, ela conseguiu levar o braço até a barriga. "Ele falava: 'Vai, mexe o braço. Vai! Olha o tamanho da fila esperando!'. Assim, brigando comigo", diz ela, aos risos. "Acho importante arriscar. Porque, se eu tivesse o medo de me frustrar, eu não teria nem começado."


Perseverante, Mara ganhou motivos para fermentar a esperança de voltar a andar. "Tenho a teimosia de acreditar nas informações que vêm do meu corpo. Nunca achei que eu tivesse um problema irreversível. Se aconteceu no braço, por que não pode acontecer na perna?"


E segue: "Uma pessoa que fica tetra ouve: você vai ter ferida, ficar deprimido, nunca mais vai sentir, nunca mais isso, nunca mais aquilo. Foram esses os avisos que eu recebi. A única diferença é que o fofo do cirurgião falou pra mim que eu tinha 1% de chance de voltar a me mexer. Eu disse: 'Ah, valeu. Então tô no lucro'".



Fontes: Folha UOL

sexta-feira, 18 de março de 2016

PESSOA COM DEFICIÊNCIA QUE TRABALHE PODERÁ RECEBER AUXÍLIO-INCLUSÃO

Foto de Mara Gabrilli.


Para ter direito ao benefício, o trabalhador com deficiência deverá ter registro formal em carteira de trabalho ou ser servidor público; o trabalhador também não poderá receber o Benefício de Prestação Continuada ou aposentadoria

A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) apresentou à Câmara dos Deputados um projeto de lei (PL 2130/15) que concede auxílio-inclusão às pessoas com deficiência que ingressem nomercado de trabalho formal como contribuintes obrigatórios da Previdência (não autônomos) ou como servidores públicos de todas as esferas de governo.

De acordo com o texto, o valor a ser pago dependerá da avaliação da deficiência e do grau de impedimento para o exercício da atividade laboral, mediante comprovação junto aos ministérios do Trabalho e do Planejamento.

O valor do auxílio-inclusão não poderá ser inferior a meio salário mínimo e não poderá ser acumulado com proventos de aposentadoria, exceto se a pessoa com deficiência continuar ou retornar ao trabalho.


BPC

O texto estabelece, ainda, a suspensão do Benefício da Prestação Continuada (BPC), caso a pessoa passe a exercer atividade remunerada e a receber o auxílio. O BPC, instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas - Lei 8.742/93), é destinado aos idosos acima de 65 anos e às pessoas com deficiência incapacitadas para o trabalho ou com renda familiar per capita inferior a ¼ do salário mínimo.


De acordo com o projeto, se o contrato de trabalho for interrompido e a pessoa com deficiência for demitida, ela poderá optar pelo recebimento do seguro-desemprego ou do benefício. Se optar por receber as parcelas do seguro, o pagamento do BPC só será reativado após o recebimento de todas as parcelas do seguro.


O auxílio-inclusão será pago pelas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e será custeado com recursos do Orçamento da Seguridade Social.


Caráter indenizatório

A autora da proposta ressalta que o auxílio-inclusão terá caráter indenizatório e não previdenciário, ou seja, não integra o salário de contribuição nem será base de incidência da contribuição previdenciária, e, portanto, não será utilizado para o cálculo do valor da aposentadoria. “Trata-se de um benefício a ser pago exclusivamente durante a vida laboral da pessoa com deficiência”, explica a parlamentar.


Segundo Mara Gabrilli, atualmente muitas pessoas com deficiência não entram no mercado de trabalho formal, porque têm medo de perder esse benefício, que muitas vezes garante o sustento das famílias.


"O auxílio-inclusão vem justamente para encorajar as pessoas com deficiência a abrirem mão do benefício, porque eles vão receber outro. Vão ingressar no mercado de trabalho e se desenvolver como cidadãos, e não ficar estagnados só porque recebem um benefício", pondera.


Despesas adicionais

O objetivo da medida, conforme a deputada, é custear, pelo menos em parte, as despesas adicionais que as pessoas com deficiência possuem para exercer uma atividade profissional, como contratação de cuidador, transporte diferenciado e tecnologias assistivas, entre outras.


A parlamentar explica ainda que, embora seja um benefício indenizatório, o auxílio-inclusão tem estreita relação com o direito de acesso ao mercado de trabalho formal, por isso não foi inserido âmbito da Lei 8.213/91, que trata dos planos de benefícios da Previdência Social.


Tramitação

A proposta que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: CenárioMT

terça-feira, 15 de março de 2016

NOTA DE REPÚDIO PARA FADERS.

                                           
Imagem retangular com fundo em preto e um retângulo menor ladeado entre as extremidades da imagem na cor vermelha com a frase: NOTA DE REPÚDIO.

                                              Nota de Repudio a FADERS
Nós, mulheres com deficiência do Grupo Inclusivass viemos por meio deste manifestar nossa indignação a resposta dada pela entidade FADERS quando nossa companheira Fernanda Vicari se posicionou contrária a atividade realizada pela Faders escrevendo a seguinte nota na página da entidade marcando o nome das companheiras para que todas tivessem conhecimento da Palestra sobre Sexualidade e Mulher com Deficiência que seria ministrada por um homem:
Mulherada, será que só eu Diferentona que achei estranho um homem falando sobre sexualidade e a mulher com deficiência??? Sendo que temos inúmeras mulheres com deficiência capacitadas a falar deste assunto, e o grupo Inclusivass que busca a visibilidade, protagonismo, etc, especialmente em ações voltadas a questões ligadas a tematica Mulher com deficiência? Ponto negativo para a Faders Acessibilidade Inclusão. Liza Cenci Carol Santos Carolini Constantino Vitória Bernardes Elisa Guarese Cassia Michele Joo CââmaraRegina Gomes Telia Negrao Caline Batista Deise Zanin Liziane Silva HillesheimAlyne Jobim
Salientamos que o Grupo Inclusivass luta pelo direito de igualdade entre homens e mulheres, pelo direito de nossos corpos, pelo direito de termos voz, pelo empoderamento das mulheres com deficiência e pelo direito de sermos protagonista de nossas histórias.
O Grupo Inclusivass tem seu reconhecimento Nacional e existe a 2 anos desenvolvendo atividades para os direitos das mulheres com deficiência.
O Grupo encaminhou um e-mail para o Sr. Presidente da Faders Rock Bacoff repudiando a conduta da entidade e pedindo que fosse convidada uma mulher com deficiência para estar participando, mas se quer tivemos retorno do mesmo, lembramos que o Sr. Presidente já esteve presente em nossas ações do Grupo Inclusivass reconhecendo o trabalho desenvolvido por nós, nos dando total apoio mas quando realmente nos manifestamos contrarias a algo que se refere ao trabalho desenvolvido pela mesma temos a seguinte resposta:
Prezada!
Acolhemos com naturalidade as suas observações sobre a atividade, pois esta temática por sua complexidade desperta e instiga o debate. Mas vale ressaltar que as palestras e estudos técnicos estão para além de gêneros. O fato de que profissionais do gênero masculino sejam estudiosos da temática, ampliam a importância da reflexão e dialogam com o que propõe a ONU Mulheres na campanha “Eles por Elas”, que objetiva o reconhecimento do papel fundamental de homens como parceiros dos direitos das mulheres.
Ainda, destacamos que a Faders se soma as atividades do movimento de mulheres com deficiência, reconhecendo sua legitimidade, mas também como gestora da política pública estadual, busca contribuir e ampliar o debate com seus interlocutores no Estado.
Contamos com todas neste debate!
Att.,
Faders Acessibilidade e Inclusão
Lamentamos tal posicionamento e falta de informação do que se trata realmente a campanha” HEFORSHE” e que deixa claro o mal-uso de uma campanha na qual também apoiamos que tem objetivo a igualdade de gênero, dando para todas as mulheres o direito de voz, direito de ocupar os espaços, direito de decidir sobre seus corpos, direito de viver sem violência e trazendo igualdade de direitos e oportunidades.
A campanha traz uma reflexão sobre termos o protagonismo e empoderamento das mulheres apoiado pelos homens e meninos, mas esbarramos quando nos vemos deixadas de lado pelo comportamento de uma entidade que trabalha em prol das pessoas com deficiência, daí nos perguntamos onde estamos errando ou onde vocês estão errando, sim queremos o protagonismo das mulheres com deficiência, chega de falarem nós e sobre nossos corpos.
O direito de voz traz as mulheres o direito de falar por elas mesmas.
Entendemos que acha estudiosos com essa temática e respeitamos, mas porque não oportunizar a participação de uma mulher com deficiência.
Queremos TER voz,
NADA SOBRE NÓS, SEM NÓS
Em repúdio ao ocorrido não estivemos presentes na palestra.
Grupo Inclusivass

ESTAÇÃO DE METRÔ DO DF RECEBE EVENTO PARA MULHERES COM DEFICIÊNCIA

Símbolo do Coletivo. Três círculos nas cores rosa, lilas e amarelo se encaixam um no outro e entre os três temos uma parte em branco. O circulo lilas tem afixado a ele o simbolo das mulheres que m formato de cruz.
Abaixo e sigla: CMD-DF


O governo do Distrito Federal realiza na quinta-feira (17) um evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher na estação de metrô da 112 Sul, em Brasília.


O “Vozes de todas as mulheres” é realizado em parceria com o Coletivo de Mulheres com Deficiência do Distrito Federal e acontece entre as 13h e as 18h.


O evento faz parte da programação oficial do governo do Distrito Federal em comemoração ao Dia da Mulher, celebrado no último dia 8.

O coletivo responsável pela programação, formado em janeiro, tem 60 representantes.

As integrantes são pessoas com deficiência ou mães de pessoas com deficiência que buscam auxiliar outras mulheres a lutarem por seus direitos, segundo a organização.


A dona de casa Márcia de Araújo, de 35 anos, foi auxiliar de serviços gerais e perdeu as duas pernas por conta de uma trombose aos 32. Márcia afirma que passou dois anos dentro de casa, sem vontade de sair de casa ou ver a família e os amigos.

“Comecei a sair só há mais ou menos três meses, por causa do Coletivo de Mulheres com Deficiência do Distrito Federal”, diz.

Para o coordenador de Promoção de Direitos de Pessoas com Deficiência, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Paulo Beck, a estação é ideal para as atividades.


"Aqui temos diversos atendimentos a pessoas com deficiência, ambiente acessível, auditório e podemos dialogar com a população que passa", resume.


O evento é gratuito e conta com debate, desfile inclusivo, apresentações artísticas e exposições de arte e de artesanato.

Mais informações podem ser encontradas no calendário oficial das comemorações ao Dia da Mulher programadas pelo GDF.


Vozes de todas as mulheres

Quando: 17 de março de 2016

Horário: 13h às 18h

Onde: Estação de Metrô da 112 Sul

segunda-feira, 14 de março de 2016

Consulta Nacional de Mulheres com Deficiência.

 Foto: César Tadeu
Foto de todas participantes.


O objetivo da chamada para a  consulta nacional foi a não participação das mulheres com deficiência nas conferências livres, municipais e estaduais a SPM pensando em garantir a participação na Conferência Nacional de Políticas para Mulheres convocou mulheres com deficiência de diversos estados.

O 1º encontro reuniu certa de 30 mulheres com deficiência que foi do dia 1 ao 3 de março em Brasília.

O trabalho desenvolvido teve a participação da equipe da SPM que orientou e explicou toda a dinâmica que seria desenvolvida pelo grupo.

Na abertura a coordenadora do Grupo Inclusivass Carolina Santos que foi convidada a representar as mulheres com deficiência do Estado do Rio Grande do Sul não pude estar presente devido a negligencia ocorrida no aeroporto de Porto Alegre com a perda de dois voos só conseguiu chegar em Brasilia com sua acompanhante a noite,
Carolina participou no segundo dia  onde foram iniciadas as atividades com a explicação dos quatro eixos que seriam trabalhados como nas demais conferências que foram:

“Contribuição dos conselhos dos direitos da mulher e dos movimentos feministas e de mulheres para a efetivação da igualdade de direitos e oportunidades para as mulheres em sua diversidade e especificidades: avanços e desafios”; “Estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para as mulheres no âmbito municipal, estadual e federal: avanços e desafios”; “Sistema político com participação das mulheres e igualdade: recomendações”; e “Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres: subsídios e recomendações”.

O encontro contou com  a participação da Ane Cruz coordenadora do 180  que explicou os avanços no trabalho desenvolvido pelo serviço e desafios. Carolina em sua fala pediu que o número seja acessível para todas as mulheres poderem fazer suas denúncias e garantir a participação das mulheres com deficiência em campanhas e chamadas, além de legendas e libras.

Lembrou também que as mulheres com deficiência sofrem três vezes mais algum tipo de violência e que muitas mulheres permanecem no silêncio seja por falta de acesso ou conhecimento de seus direitos, mas principalmente de viver sem nenhum tipo de violência.

Logo após ouve a apresentação das participantes e Carolina relatou que já era delegada eleita e todo trabalho desenvolvido pelo grupo nas Conferências daqui, destacando a Conferência Livre das Mulheres com Deficiência que reuniu mais de 30 mulheres e neste momento foi relatado que no encontro havia outra companheira eleita em seu estado.

Por serem delegadas já eleitas não puderam participar da eleição, somente da votação.

Janaina coordenadora da Consulta Nacional interrompeu as falas por um minuto para disser que tinha sido aprovada a retirada de perspectiva de gênero no Ministério das Mulheres e que isso atrapalharia e muito o trabalho que vem sendo desenvolvido na garantia de Políticas Públicas para as mulheres.

Todas participantes se apresentaram e puderam destacar seus trabalhos pela luta dos direitos das mulheres com deficiência e algumas pediram para as participantes que se unissem aos movimentos de mulheres e feministas e estudassem mais sobre o que é feminismo.
Carolina percebeu que a maioria dos movimentos não sabia da existência das Conferência de Mulheres.

Depois das apresentações foram destacados alguns itens:

Políticas de Autonomia:

-Direito de Oportunidade
-Direito de ocupar os espaços
- Desigualdades salariais comparando as demais pessoas.

A jornada de tempo paras mulheres é desigual sendo que as mulheres se dedicam mais seu tempo para o trabalho de casa e cuidado.

Desafios de SPM:

-Romper com a divisão social
privado  público
-Fortalecer a organização e participação;
- Avanços nos programas do governo, Bolsa Família e Minha Casa.

As Políticas Públicas foram destacadas como garantia de direitos das mulheres e sua autonomia.
No último dia de trabalho o grupo se reuniu novamente para escolher as 7 delegadas e suas suplentes que seriam eleitas para participarem da Conferência Nacional das Mulheres com a garantia das despeças pagas pela SPM.
12 candidatas se candidataram e foi usado o critério de votação levantando a mão para sua escolhida, antes de iniciar a votação cada candidata teve 1 e meio para defender sua candidatura.
Também foi levado em conta a diversidade das mulheres e as regiões ali representadas sendo que apenas não tivemos o norte presente na consulta.
Sendo que muitas mulheres desistiram de ir.
A juventude foi o destaque do encontro onde as mulheres se preocuparam em poder passar o bastão para a juventude que marcou presente com forte empoderamento.
Cada candidata teve tempo para defender sua candidatura e logo após foi iniciada a votação.

1 Sara (MT) 23 VOTOS
2 Agna (DF) 18 VOTOS
3 Dida ( PE) 12 VOTOS
4 Damares (GO) 16 VOTOS
5 Susi (PA) 19 VOTOS
6 Sirlei  19 VOTOS
7 Cleine 9 VOTOS
8 Celia (SP) 16 VOTOS
9 Anaiudes (BA) 17 VOTOS
10 Katia (MA) 8 VOTOS
11 Solange (SC) 8 VOTOS
12 Adriana (SE) 11 VOTOS

Foto das eleitas e suplentes.
Foto: César Tadeu

Eleitas:
1. Sara
2. Susi
3. Sirlei
4. Agna
5. Anaiudes
6. Damares
7. Celia
 Suplentes:
1. Dida
2. Adriana
3. Cleine
4. Katia
5. Solange


Logo após a votação foi tirado foto das eleitas e o grupo seguiu com a participação das ciganas.
Tudo que foi falado foi anotado por uma funcionária da SPM e será passado para as participantes para criação de uma carta para Conferência Nacional que acontece em maio.
Carolina pediu uma recomendação de apoio a SPM em dialogar ou cobrar dos gestores a participação das mulheres com deficiência.
Para que o grupo mantivesse contato logo após foi criado um grupo no Watts.
Neste momento foram feitos os agradecimentos da equipe que participou e foi iniciada as atividades com a ouvidoria da SPM.

Foto das ciganas e mulheres com deficiência dançando

Foto: César Tadeu

O movimento cigano fez suas denúncias e logo em seguida Carolina pediu para falar, e em sua fala denunciou a não garantia de participação sua e da Josiane na Conferência Nacional devido ao transporte que vai ser disponibilizado pelo atual gestor e que é preciso uma parceria entre SPM e os gestores para garantir a participação das mulheres com deficiência nas próximas Conferências e que nesta as delegadas terão apoio da SPM e as futuras como serão.
Destacou novamente o disque 180 e a efetivação de um numero acessível para que todas as mulheres consigam ter acesso aos serviços de denúncia.
O encontro foi finalizado pelas ciganas onde teve a participação de um cigano que cantou e tocou para alegrar á todas, foi um momento lindo a participação das ciganas que iniciaram dançando e logo depois chamaram as meninas e os demais para dançarem juntas.





terça-feira, 8 de março de 2016

Porta-voz de mulheres com deficiência em MS tem apenas 18 anos

Foto de Sarah ao lado do banner.
Arquivo pessoal.


Sarah Santos é estudante e afirma querer se dedicar à causa

O timbre de voz dela dá indícios de que se trata de uma menina, mas a forma com que articula as palavras demonstra a maturidade de mulher. Assim é Sarah Santos, a estudante de jornalismo que aos 18 anos é considerada a delegada mais jovem da Comissão de Mulheres deficientes do Brasil.

A história dela como defensora da causa começou em março do ano passado, quando ela passou a frequentar as reuniões da Comissão de Mulheres com Deficiência de Campo Grande e despertou para os direitos que elas têm, mas não são cumpridos. 

Dentre os relatos que ela ouviu, o de mulheres maltratadas durante atendimentos médicos por falta de uma maca acessível ou mesmo pela ausência de intérprete de Libras, a língua brasileira de sinais, para as deficientes auditivas, por exemplo.

"Tem muita coisa deixando a desejar. Os prédios públicos não são acessíveis e acham que acessibilidade é só rampa, corrimão e elevador, mas é muito mais que isso. É uma questão de não tratar com preconceito, como se estivessem fazendo um favor", analisa Sarah. "Conviver com essas mulheres me fez ter um amadurecimento e uma causa pela qual lutar". 

O COMBATE

Consciente de que nasceu para combater as desigualdades, Sarah afirma estar plenamente feliz com a possibilidade de ajudar a transformar a realidade de outras mulheres. É por esse motivo que entre os dias 1º e 3 deste mês, ela participou, como representante de Mato Grosso do Sul, de debates e palestras das Consultas Nacionais das Mulheres com Deficiência, das Ciganas e das Indígenas em Brasília.

"Isso me fez ter certeza de que é isso que quero para minha vida. Ser uma militante da causa da pessoa com deficiência até morrer. Quero de fato dedicar minha vida a isso". 

Dentre as pautas que defende, a da sexualidade da mulher com deficiência física. "Eu gostaria de uma sociedade um pouco menos machista no campo dos relacionamentos", declara.

Segundo Sarah, a mulher com deficiência é vista como assexuada, "aprisionada que não tem desejos, que não tem sexualidade ou ela é aquela mulher que serve, como o depoimento de outras mulheres que já ouvi, só para o sexo, mas que o homem nunca vai apresentar para a família, nunca vai tratar como namorada porque ela tem uma deficiência e, talvez, isso seja vergonhoso em um mundo que busca perfeição". 

A educação inclusiva é outra preocupação. "Sonho com o mundo que não fechasse a porta da escola ou do mercado de trabalho para a menina com deficiência. Que desse oportunidade para ela ser quem ela quiser", finaliza.

Fonte:http://www.correiodoestado.com.br/

MULHERES COM DEFICIÊNCIA PEDEM POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE E DE ENFRENTAMENTO AO PRECONCEITO

Fotos das participantes do encontro
Foto: César Tadeu

Mulheres com Deficiência discutem propostas para a 4CNPM

Brasília, 2 de março de 2016 - O enfrentamento ao preconceito e a efetivação de recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência estão entre as principais recomendações apresentadas durante a Consulta Nacional das Mulheres com Deficiência, iniciada nesta terça-feira (1º), em Brasília. Mulheres com diferentes tipos de deficiência e de diversas partes do país discutem e elaboram propostas para serem enviadas à 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (4ªCNPM), marcada para 10 a 13 de maio.


Para a secretária adjunta de Articulação Institucional e Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SPM/MMIRDH), Linda Goulart, as principais demandas estão relacionadas às dificuldades que as mulheres com deficiência enfrentam cotidianamente. “Elas reconhecem os muitos avanços, mas apontam a necessidade de colocar em prática as políticas públicas na ponta, nos Estados e nos municípios”. Linda Goulart relata a dificuldade encontrada. “As necessidades vão desde equipamentos adaptados, até a disponibilidade de profissionais capacitados e treinados para lidar com as especificidades das pessoas com deficiência”.


O conceito de acessibilidade é amplo e não diz respeito somente à questão de adaptação do espaço físico, como explica a secretária adjunta. “Precisamos avançar na garantia da acessibilidade em suas diversas modalidades. Pensar em instrumentos de comunicação, no acesso à educação, à saúde e ao atendimento de casos de violência,que atinge bastante as mulheres com deficiência”, ressaltou. Linda Goulart afirmou que a pauta da Consulta Nacional será levada para a 4ª CNPM, de forma a dar visibilidade às questões apresentadas.


Preconceito - A presidente do Conselho Estadual das Pessoas com Deficiência de São Paulo, Maria Gorete Costez de Assis, defende campanhas de educação e conscientização para evitar o preconceito e a violência contra as mulheres com deficiência. "Há grandes discriminações, acima de tudo no que diz respeito à saúde e à educação",destaca. Maria Gorete também integra o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Conade).


Participante dos debates da Consulta Nacional, a jovem Sara Santos, de18 anos, quer dar visibilidade às dificuldades enfrentadas por crianças e adolescentes com deficiência. “A questão das meninas com deficiência merece uma atenção especial. Muitas vezes elas ficam presas dentro de casa e são superprotegidas pela família. Precisamos promover a inclusão dessas meninas, elas não têm informação sobre s seus direitos no que diz respeito ao acesso à educação e ao mercado de trabalho”, afirmou.


Sara Santos explica ainda que um dos principais desafios é o enfrentamento ao preconceito. “A questão da autoestima é algo que pega muito forte. Temos que combater os padrões de beleza que existem hoje, que nós,mulheres com deficiência, não nos enquadramos e acabamos sofrendo discriminação.Faltam informação e campanhas de conscientização”, defende.


Eixos temáticos – Durante toda esta quarta-feira (2), as participantes da Consulta Nacional discutiram e apresentaram propostas em torno dos quatro eixos temáticos da 4ª CNPM. Ao término dos debates, foram aprovadas três recomendações e três desafios para cada tema. Nesta quinta-feira (3), as mulheres com deficiência escolhem as sete delegadas que defenderão a pauta durante a etapa nacional, em maio.


Ascom – 4ªCNPM







segunda-feira, 7 de março de 2016

SARAU INCLUSIVASS, CORPOS DIVERSOS CONVIDA:

Foto de divulgação descrita no texto.

É com grande satisfação que convidamos todas(os) para o primeiro Sarau do Grupo Inclusivass realizado pelas mulheres com deficiência.
Confiram a programação do Festival abaixo:
O Ministério da Cultura, a Secretaria Estadual da Cultura e o Coletivo Feminino Plural, através do Ponto de Cultura Feminista: corpo, arte e expressão convidam para o I FESTIVAL FEMINISTA DO PONTO DE CULTURA FEMINISTA: CORPO, ARTE E EXPRESSÃO‪#‎ArtivismoFeminista‬
O encontro entre artistas e ativistas feministas e suas produções pode ser uma forma de promover a conscientização e empoderamento de meninas e mulheres quanto à sua cidadania e direitos. Acreditando nisso, o Ponto de Cultura Feminista: corpo, arte e expressão, projeto da Ong Coletivo Feminino Plural, em parceria com outras entidades e artistas, promove o seu primeiro Festival #ArtivismoFeminista no contexto do Dia Internacional da Mulher.
O evento será realizado entre os dias 10 e 13 de março, na Casa de Cultura Mario Quintana e no Parque da Redenção. O I Festival #ArtivismoFeminista contará com uma intensa programação de oficinas, rodas de conversa, aula aberta, ações de ativismo , e um sarau acessível denominado “Corpos DiVERSOS” sob a responsabilidade do Grupo Inclusivass de mulheres com deficiência no dia 11 às 18 horas. O sarau contará com intérprete de libras e audiodescrição. Esta atividade complementa a recepção à farmacêutica Maria da Penha, que estará na cidade para Seminário sobre a aplicação da Lei que leva seu nome.
A programação conta com a parceria das entidades que compõem o Ponto de Cultura, Acervo Feminista Enid Backes, Fundação Luterana de Diaconia, Escola Lilás de Direitos Humanos, Núcleo de Gênero e Religião da EST e mais Rumo Norte e Movimento SuperAção, a Bibliotéca Pública de São Leopoldo, Rede Lilás – GT Prevenção, educação e cultura, Rede Ponto de Cultura RS, Casa de Cultura Mario Quintana, Secretaria de Estado da Cultura RS, Ministério da Cultura/MIC.
Veja a programação completa:
Dia 10 de março de 2016 (quinta-feira)
18h30 – Abertura do Festival – Aula aberta sobre Feminismos com Télia Negrão (Rede Feminista) e Maria Luisa Pereira de Oliveira (plataforma Dhesca Brasil) – Local: Travessa dos Cataventos (CCMQ)
20h – Fervo Feminista – Expressões diversas de mulheres artistas – Local: Travessa dos Cataventos (CCMQ)
Dia 11 de março de 2016 (sexta-feira)
*14h – Abertura da oficina de artes cênicas: Teatro, performance e artivismo feminista com Andressa Cantergiani e Carol Pommer. As oficinas seguem nos dias – 19 e 26 de março e 02, 09, 16, 23 e 30 de abril (sábados) – das 14h às 18h – Local: Sala Cecy Frank (CCMQ)
18h – Sarau Inclusivass: Corpos DiVERSOS com Interprete de Libras e Audiodescrição + Diálogos Mulheres que escrevem com a presença de mulheres e suas publicações, venda de livros e troca de ideias. Local: Hall da Ala Leste (CCMQ)
Dia 12 de março de 2016 (sábado)
*14h – 2º dia de oficina de artes cênicas: Teatro, performance e artivismo feminista com Andressa Cantergiani e Carolina Pommer Local: Sala Cecy Frank (CCMQ)
17h – Mulheres Negras e Cultura: ativando e fazendo nós – Diálogos sobre raça e mulheres desde os pontos de cultura. Local: Auditório Luis Cosme(CCMQ)
19h – Curta Circuita – Mostra de filmes de curta metragem produzidos por mulheres e sobre mulheres.Local: Auditório Luis Cosme (CCMQ)
Dia 13 de março de 2016 (domingo)
16h – Essas Mulheres e seus direitos sexuais e reprodutivos. Roda de conversa sobre direitos sexuais e reprodutivos na perspectiva da diversidade sexual. Local: Parque da Redenção – Concentração nos Arcos.
18h30 – Intervenção Artivista da oficina de artes cênicas: Teatro, performance e ativismo feminista
(*) Atividades destinadas às meninas e mulheres a partir de 14 anos. Inscrições através do email pontodeculturafeminista@gmail.com
Mais informações em http://goo.gl/3GEAzw ou pelo email comunicapontodecultura@gmail.com.
Cartaz de Divulgação do Primeiro Festival do Ponto de Cultura Feminista Corpo, Arte e Expressão. Incia-se com o dizer: Primeiro (em algarismo romano) Festival do, ladeado com tarja vermelha. - Ainda no topo, logo abaixo da tarja, temos: - à esquerda, o patrocínio do Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura RS e o Coletivo Feminino Plural, apresentam - ao Centro, o símbolo do Primeiro Festival constituído por uma mandala de fundo roxo, com acento luminoso branco e pétalas azuis claras, amarelas, verde claras e vermelhas, abaixo da mandala, os dizeres: Ponto de Cultura Feminista: CORPO (em verde), ARTE (em azul), EXPRESSÃO (em vermelho), - à direita, as datas dias 10, 11, 12 e 13 de março de 2016, corte com traço lilás, abaixo: Porto Alegre No corpo do cartaz, seguido pelos dizeres rashtag Artivismo Feminista (sombreado em vermelho), temos uma arte em desenho, na qual aparece a parte superior de uma cabeça feminina. A cabeça sendo de uma mulher morena, onde se vislumbra a um pedaço do nariz, as duas orelhas, os dois olhos (cinzas), no topo da cabeça, um turbante enrolado, as coisas que se passam na cabeça da mulher, em esboços que representam a multiplicidade de ações e a diversidade femininas; entre elas: mulheres cadeirantes dançando. mulheres negras fazendo música; mulheres de várias etnias, e, deficientes em uma roda de conversa; uma mulher cega, com bengala em cima de um livro aberto, em braile; mulheres projetando, e assistindo um filme.
No rodapé do cartaz, as informações: - Telefone 32215298
- Blog www.pontodecultura.wordpress.com
- email pontodeculturafeminista@gmail.com - Facebook pontodeculturafeminista rs