Imagem do ebook. |
Instituições públicas e privadas têm até o dia 2 de janeiro de 2016 para se adaptarem à Lei Brasileira de Inclusão, sancionada no final de agosto deste ano. A lei implica em uma reformulação de toda a legislação brasileira, desde o Código Eleitoral até o Estatuto das Cidades. O direito ao ensino de qualidade que atenda às necessidades de crianças com deficiências é um dos temas abordados na nova lei e torna urgente a adequação de escolas e profissionais da educação para promover uma educação mais inclusiva. Para auxiliar gestores do setor neste processo, a Playmove lançou um ebook que apresenta os principais desafios para garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência, assim como jogos que favoreçam a integração em sala de aula. O material pode ser baixado gratuitamente no site da empresa.
Segundo o Censo de 2010, 24% da população brasileira tem algum tipo de deficiência, ou seja, alguma limitação visual, auditiva, motora ou intelectual. Contudo, ainda são recentes as iniciativas que promovam a inclusão social destas pessoas. Até a década de 90 as escolas brasileiras, por exemplo, trabalhavam com a concepção de que a educação para deficientes deveria ser organizada de forma paralela à educação comum. Felizmente, este cenário tem mudado ao longo dos anos e um dos principais caminhos é por meio da educação inclusiva. “Na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental, tem se estimulado um maior uso de brincadeiras e atividades lúdicas no exercício do aprendizado, visto os melhores resultadosobtidos nessa fase”, observa o diretor geral da Playmove, Marlon Souza.
Acessibilidade em diferentes frentes
Diante deste desafio educacional e também social, a Playmove tem como meta auxiliarprofessores a promover um processo de ensino-aprendizagem acessível e integrador. Antes mesmo que disseminar conhecimento por meio do ebook, a Playmove desenvolveu a PlayTable, primeira mesa digital com jogos educativos do Brasil, pensando também no seu uso na educação inclusiva e a ferramenta tem ganhado adesão na educação especial. “Além de ser resistente, lacrada e totalmente segura porque é feita de plástico e possui cantos arredondados, a tela da PlayTable conta com uma tecnologia de sensor infravermelho, que reconhece objetos de plástico, metal, feltro, além do toque do dedo e de outras partes do corpo”, explica Souza.
Para ampliar o uso da ferramenta no contexto da inclusão social e digital, a Playmove também conta com duas iniciativas paralelas: um projeto piloto para consolidação de boas práticas e um programa de subsídio para aquisição da mesa digital. O piloto foi implantado na Escola Municipal Adelaide Starke, de Blumenau, que conta com uma sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Por meio da parceria, a Playmove acompanhará de perto o uso da mesa pelos alunos da escola, para orientar de forma assertiva o desenvolvimento de jogos e estratégias de capacitação junto aos docentes. Já com o Programa PlayTable de Acessbilidade, a empresa oferece 60% de subsídio à pessoa física e 50% a instituições privadas sem fins lucrativos especializadas no atendimento a crianças com deficiência para aquisição da mesa digital. “Queremos aumentar a qualidade de desenvolvimento e inclusão digital de crianças com necessidades especiais e, para isso, planeja alcançar 100 instituições em todo o Brasil até o primeiro semestre de 2016”, conclui Souza.
Sobre a Playmove
Empresa de Blumenau (SC), fundada em 2013. A Playmove é uma empresa focada no desenvolvimento de soluções tecnológicas para educação infantil e ensino fundamental. Criadora e desenvolvedora da PlayTable, a primeira mesa digital com jogos educativos do Brasil, utilizada em escolas públicas e privadas no país. A PlayTable é uma mesa interativa e multidisciplinar, com jogos e aplicativos para crianças a partir de 3 anos de idade, voltada ao desenvolvimento das habilidades cognitivas e motoras dos pequenos. A tecnologia touch screen se caracteriza pela fácil usabilidade, inclusive, por ser acessível a crianças com deficiência.
Fonte: assessoria de imprensa por Larissa Cabral da Dialetto.