Na data de hoje queremos falar das mães com deficiência que cuidam e sobre o Autocuidado tão negado a essas mulheres.
Quantas mães com deficiência exercem o cuidar mesmo não sendo visto como uma obrigação social e cultural, levando o papel do cuidar a uma sobrecarga como para as demais mulheres sem deficiência.
O abandono social para mães com deficiência implica pela falta políticas públicas de Acessibilidade nos serviços, acesso aos direitos sexuais e reprodutivos, orientação sobre maternidade por serem vistas como alguém para ser cuidada e não como alguém que cuide.
Todo esse tabu sobre cuidar precisa ser provado o tempo como afirmação social de capacidade sobre uma mãe com deficiência.
Toda essa pressão capacitista leva essas mulheres à exaustão diária não cabendo a elas o Autocuidado de si como um direito.
A sobrecarga das mães solo com deficiência e das mães que têm crianças com deficiência ainda é um assunto a ser incluído nas políticas públicas de cuidado como um direito, evitando doenças depressivas, o estresse, insônia, dificuldade nas relações interpessoais e ansiedade. Isso implica no fato de que elas apresentam maior probabilidade de ter problemas de saúde mental do que o restante da população. Fatores de relacionamentos violentos e abusivos dificultam ainda mais o cuidado e autocuidado.
Olhar para si em uma sociedade CAPACITISTA é derrubar os tabus sobre mães com deficiência!
𝐂𝐮𝐢𝐝𝐞-𝐬𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐂𝐮𝐢𝐝𝐚𝐫