quarta-feira, 26 de agosto de 2015

INCLUSIVASS participam da abertura da XXI Semana da Pessoa com Deficiência.

 Na foto vemos a primeira dama sentada e o grupo a sua volta.
No dia 21 de agosto o grupo Inclusivass participou da abertura da Semana da Pessoa com Deficiência que foi realizada no Palácio Piratini com a presença do governador do estado Ivo Sartore, Presidente da Faders Roque Bakofi entre outras autoridades.
Durante o encontro foi assinado um decreto da criação do grupo de trabalho que ira discutir medidas que promovam a inclusão social das pessoas com deficiência,
O encontro foi marcado por diálogos e reflexões sobre a importância das pessoas com deficiência como protogonistas nesta semana e sua participação na sociedade,  as atividades acontecerão durante a semana até o dia 28 deste mês.
No final do encontro o grupo conversou com a primeira dama do estado Maria Elena onde as integrantes pediram uma agenda com o governador do estado a fim de entregarem a "Carta das Mulheres com Deficiência do RS" que contém 21 propostas voltadas as políticas públicas das mulheres com deficiência do RS.
Estavam presentes na abertura as Inclusivass Fernanda Vicari, Cristine Mazuh, Vitória Bernardes, Josiane França e Carolina Santos.

Flores em Gisele.

A imagem ilustra uma mulher com várias flores no cabelo manchas no rosto e a sua volta pedaços de retalhos como se a estivessem a refazendo.


O grupo Inclusivass apoio este projeto de SORORIDADE ONLINE, e enviaremos nossa msn a esta jovem que é mais uma vítima da brutalidade masculina, até nós mulheres continuares vítimas de tais crimes como este.
Participe você também.

Flores em Gisele

Gisele Santos, de 22 anos, foi vítima de violência doméstica. Como resultado, perdeu ambas as mãos, além de seguir carregando muitas outras sequelas.

Acontece que queremos mostrar para Gisele que ela não deixou de ser Gisele pelo que aconteceu a ela: esse episódio trágico de sua história não a define e nós queremos que ela saiba que existem muitas pessoas que, assim como nós, vêem que ela é linda e enxergam flores nela.

Por isso, a equipe do projeto Eu vejo flores em vocêcriou um canal para mandarmos mensagens especiais de amor, apoio e solidariedade para Gisele. Para mandar uma mensagem para ela, acesse: http://bit.ly/floresemgisele

Gisele precisará, também, de próteses muito caras para poder voltar a viver uma vida mais tranquila. Acontece que essas próteses são muito caras! Mas, para ajudar sua família a comprar essas próteses, sua família está arrecadando doações. Saiba como doar em https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-gisele-santos-vitima-de-violencia-domestica

Violência contra a mulher é, infelizmente, muito comum. Muito mais comum do que imaginamos e gostaríamos de acreditar. Por isso, pedimos a todas e todos que se mantenham atentas e atentos e enxerguem os sinais nas mulheres que estão por perto antes que seja tarde demais.

Se você sofre, desconfia ou conhece alguém que sofre abuso, acesse: http://www.livredeabuso.com.br/

Para saber mais sobre o caso [atenção: é muito violento] de Gisele, acesse: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/08/1668220-jovem-gaucha-tem-maos-e-pes-decepados-pelo-companheiro.shtml?cmpid=facefolha

Nós vemos flores em Gisele.

Voice Guidance Panasonic Viera TC 32AS600B

Imagem da tela com o menu.

A funcionalidade de voice guidance para televisores da Panasonic tem pontos para melhorar, mas é uma ajuda para quem tem problemas de visão. Permite operar com os comandos do menu e ler textos no browser de Net.



Disponível em português e muitas outras línguas, a voice guidance da Panasonic descreve as possibilidades do menu e indica a selecionada no momento. Permite ainda a leitura de textos a partir do browser da Net. Está incluída nos televisores mais recentes, de 2012 e 2013, da Panasonic, nas séries WT60, ZT60, WT50, VT60, VT50, DT60, GT60, GT50, ET60, ET50, ET5, ST60, ST50, E6, FT60.

Além de vocalizar as opções do menu, a voice guidance também explica como navegar: indica teclas cursoras para selecionar opção e a tecla OK para selecionar, por exemplo.

Esta funcionalidade também é interessante para ler textos no browser de Net. Só tem de mover o cursor (sem clicar) para a zona do parágrafo a ler. O cursor pode ser controlado pelas teclas do comando remoto ou pelo touchpad. O parágrafo é marcado com um contorno colorido e a leitura inicia-se.
Ao contrário das funcionalidades de vocalização de texto existentes, a vocalização de texto da Panasonic em português é claramente percetível e não tão artificial como é comum nestes sistemas, embora existam problemas nalguns termos.
Leitura em modo estático
Após a primeira utilização do televisor, durante o processo de instalação automática, há uma descrição vocal de algumas funcionalidades, como as possibilidades da plataforma “Smart TV” e as diferentes telas iniciais. Mas, depois disso, a voice guidance é desativada. Se quiser usá-la, tem de ativá-la no menu.
A voice guidance não funciona no menu de configuração, o que era desejável, para ajustes de rede ou de parâmetros do som, entre outros.
A leitura de textos do browser também apresenta limitações: quando a leitura se inicia, tem de deixar o cursor parado, pois, se este sair da área assinalada, a leitura é interrompida imediatamente. Caso volte a colocar o cursor no local, ouvirá de novo o parágrafo em causa desde o início, o que pode ser irritante em parágrafos longos.
Os parágrafos com links podem tornar-se igualmente incomodativos. Se o cursor se posicionar num deles, a leitura é interrompida imediatamente, para dizer o nome do link, e retomando depois no início do parágrafo.

Marcus Vinicios Lira postou no Youtube uma demonstração desse televisor:

terça-feira, 25 de agosto de 2015

ONU cria novo símbolo para acessibilidade


Batizada de ‘A Acessibilidade’ (The Accessibility), logomarca foi desenvolvida para aumentar a consciência sobre o universo da pessoa com deficiência.


Uma figura simétrica conectada por quatro pontos a um círculo, representando a harmonia entre o ser humano e a sociedade, e com os braços abertos, simbolizando a inclusão de pessoas com todas as habilidades, em todos os lugares.


Batizada de ‘A Acessibilidade’ (The Accessibility), a logomarca foi criada pelo Departamento de Informações Públicas da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para aumentar a consciência sobre o universo da pessoa com deficiência. A ideia é usar o símbolo em produtos e locais acessíveis.


Segundo a ONU, o logotipo foi selecionado pelo Focus Groups on Accessibility, em conjunto com a Inter-Departmental Task Force on Accessibility at the United Nations Secretariat. Simboliza a esperança e a igualdade de acesso para todos.


“O símbolo é neutro e imparcial. Sua utilização não implica em um endosso da Organização das Nações Unidas ou do Secretariado das Nações Unidas”, explica a ONU.

Fonte: O Estadão

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

XXI Semana Estadual da Pessoa com Deficiência de Porto Alegre.

Cartaz retangular na cor cinza claro, arte construída com figuras geométricas coloridas. Na parte de cima, do meio para a direita, há círculos azuis com os símbolos das deficiências na ordem que segue: surdez, autismo, deficiência intelectual, deficiência física e deficiência visual. No canto esquerdo, abaixo, há um retângulo azul escuro e dentro dele está escrito: “XXI Semana Estadual dos Direitos Da Pessoa com Deficiência”.Embaixo deste, à esquerda, há um triângulo verde com a data do evento: “21 a 28 de agosto de 2015”. Uma das pontas deste triângulo invade parte de um retângulo amarelo onde se lê: “Acessibilidade e Inclusão: você no protagonismo desta história”. Há seis pentágonos nas cores: vermelha, azul claro, azul escuro, verde, branco e laranja, alinhados abaixo e dentro de cada um uma palavra: cultura, educação, saúde, paradesporto, trabalho e empreendedorismo e comunicação. Abaixo, no canto esquerdo, o logo da Faders e no direito o logo do Governo do Estado com o texto abaixo Secretaria da Justiça. Fim da descrição.


PROGRAMAÇÃO OFICIAL

21/08/2015 – ABERTURA
Abertura Oficial da XXI Semana Estadual da Pessoa com Deficiência
Horário: 9h30
Local: Salão Negrinho do Pastoreiro – Palácio Piratini (Praça Marechal Deodoro, s/n - Centro Histórico – Porto Alegre/RS) 

22/08/2015 – PARADESPORTO
Horário: 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17 horas
Local: Centro Estadual de Treinamento Esportivo – CETE (R. Gonçalves Dia, s/n - Menino Deus - Porto Alegre/RS) 
8h30 - Credenciamento
9 horas às 10h30 - Talk Show “Gestores Dialogando sobre Políticas Públicas no Paradesporto”. Participação Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Faders, Fundergs, Sesi – Lazer Inclusivo, Cref, e Secretaria de Esporte e Lazer de caxias do sul. Mediação: Camila Nunes (Jornalista)
10h45 às 11h30 - Talk Show “Atletas Dialogando o Paradesporto de rendimento e o Paradesporto Escolar”. Mediação: Mariana Baierle (Jornalista)
13h30 às 17 horas - Oficinas de Esgrima em Cadeira de Rodas, Judô, Hapkido, Goalball, Futebol de 5, Bocha Paralímpica, Atletismo, Bocha em Cadeira de Rodas e Basquete em Cadeira de Rodas
16 horas - Fórum Gaúcho de Paradesporto

23/08/2015 – CULTURA
Horário: 10 às 18 horas
Local: Casa de Cultura Mário Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico – Porto Alegre/RS)
Exposições de artesanato e pintura
Intervenções artísticas de dança, teatro e música
Mostra Cinema Acessível
14 horas - Arte Educação Especial (Mezanino)
Bate-papo com Betha Medeiros – Professora de Educação Física e Teatro na Escola Especial Educandário São João Batista
15 horas - Arte da Loucura (Mezanino)
Exibição de curta-metragem com audiodescrição, seguido de bate-papo com as diretoras do documentário e equipe de produção da Mil Palavras Acessibilidade Cultural
16 horas – É proibido miar: teatro acessível faz bem para todo mundo (Mezanino)
Bate-papo com Mimi Aragón – Sócia da OVNI Acessibilidade Universal
17 horas - Diversos Corpos dançantes (Saguão e Mezanino)
Projeto de Extensão – Dança/UFRGS: improvisação e poéticas da integração do movimento entre diversas pessoas, seus corpos e suas experiências. Coordenação: Carla Vendramin
OUTRAS ATIVIDADES: Almoço da Inclusão – Realização Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Porto Alegre (COMDEPA)
Horário: 10 às 14 horas
Local: CTG POUSADA da Figueira (Estrada João Oliveira Remião, 6791 – Lomba do Pinheiro/Parada 17 - Porto Alegre/RS)
Informações pelo telefone (51) 3319-6101

24/08/2015 – SAÚDE
Horário: 8h30 às 17h30
Local: Centro Administrativo Fernando Ferrari – CAFF (Av. Borges de Medeiros, 1501, Porto Alegre/RS)
8h30 – Credenciamento
9 horas – Mesa de Abertura
9h15 - 1º Painel: Diagnóstico precoce das deficiências
O que é a triagem neonatal?Por que realizar?
Diagnóstico de Deficiência: o impacto na família e a postura profissional
O olhar do visitador do PIM no diagnóstico precoce das deficiências
10h30 – Intervalo
10h45 - 2º Painel: O SUS e o Cuidado à Pessoa com Deficiência
Rede de cuidados à pessoa com deficiência
Serviços de Reabilitação: órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPM)
O cuidado odontológico à pessoa com deficiência
12 horas – Intervalo almoço
13h30 - 3º Painel: Exercício de Direitos
Direitos sexuais e Reprodutivos
A vulnerabilidade da pessoa com deficiência
15h30 – Intervalo
15h45 - 4º Painel: Das limitações ao cuidado
Cuidando do idoso: avaliando independência e autonomia
Cuidar do cuidador é cuidar de muitos
Doenças Crônicas: o papel da Atenção Básica como coordenadora do cuidado

25/08/2015 – TRABALHO E EMPREENDEDORISMO
Horário: 8H30 às 16 horas
Local: Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos – FDRH/RS (Av. Praia de Belas, 1595 – Porto Alegre/RS)
8h30 – Credenciamento
9 horas – Mesa de abertura
9h30 às 11h30 - Mesa “Garantia de Direitos”
Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social – serviços e ações
FDRH – Estágios e concursos
PROSER – relato de experiências
12 às 14 horas – Intervalo
14 horas às 15h30 - Mesa “Ações Inclusivas e Empreendedorismo”
PSAI: Programa SENAI de Ações Inclusivas (SENAI/RS)
SENAC: Projetos Especiais (Núcleo de Educação Profissional)
Indústria de Plásticos HERC
15h30 às 16 horas – Debate
16 horas - Encerramento
- Serviços: SINE Móvel, FDRH, Casa do Artesão e DAS
OUTRAS ATIVIDADES: Seminário Inclusão e Acessibilidade: uma nova realidade – Realização Tribunal de Contas do Estado do RS
Horário: 10 às 17h30
Local: Auditório Romildo Bolzan (Rua Sete de Setembro, 388 – Centro Histórico – Porto Alegre/RS)
10 horas – Abertura
10h30 – Barreiras e condições de acessibilidade (Sérgio Caribé – Membro do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União)
11h20 – O protagonismo da pessoa com deficiência (Idília Fernandes – Faders Acessibilidade e Inclusão)
12 horas – Intervalo
13h30 – O papel do MPC na fiscalização dos Planos Municipais de Acessibilidade (Gabriel Guy Léger – Procurador do Ministério Público de Contas do Paraná)
14h20 – A implementação da Comissão de Acessibilidade no âmbito do TCE-RS (João Estevão Silveira Filho – Coordenador da Comissão de Acessibilidade do Tribunal de Contas do Espírito Santo)
15h05 – Obras e licenciamentos de projetos (André Huyer – Arquiteto da Divisão de Assessoramento Técnico do MP/RS e Débora Menegat – Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Ordem Urbanística e Questões Fundiárias do MP/RS – CAOURB)
15h45 – Informação, acessibilidade e inclusão social (Profa. Dra. Lizandra Brasil Estabel - IFRS Câmpus Porto Alegre e Profa. Dra. Eliane L. Da Silva Moro – Fabico/UFRGS)
16h30 – Breve histórico sobre o movimento político das pessoas com deficiência (Reinaldo Charão – Membro da Comissão Permanente de Inclusão e Acessibilidade do TCE/RS)
17 horas – Experiências com auditoria operacional (Gontan Flores Júnior – Auditor Público Externo do TCE/RS)

26/08/2015 – COMUNICAÇÃO
Horário: 9 às 11h30
Local: Auditório do Palácio da Justiça (Praça Mal. Deodoro, 55 - Centro Histórico - Porto Alegre/RS)
Mesa redonda sobre audiodescrição nas assessorias e veículos de comunicação, softwares livres e web acessibilidade.
OUTRAS ATIVIDADES: IV Seminário de Inclusão – Realização Tribunal de Justiça do RS
Horário: 13 às 17 horas
Local: Auditório do Palácio da Justiça (Praça Mal. Deodoro, 55 - Centro Histórico - Porto Alegre/RS)
13 horas – Credenciamento
13h30 – Abertura Oficial
13h45 – Palestra sobre lazer inclusivo com Lisiane Borda Mendonça, gerente da área de esporte, lazer e cultura do SESI/RS
14 horas – Palestra sobre modalidade de esporte paralímpico oferecidas pela Associação dos Cegos do RS (ACERGS), com o diretor de esportes Glailton Winckler
14h10 – Apresentação dos senseis de judô Marcelo Xavier, do Instituto Superação, Darci Campani da ESEF/UFRGS e Carla Oliveira do Grêmio Naútico União
14h25 – Atividade coordenada pelos senseis com demonstração de técnicas de judô com judocas deficientes intelectuais do instituto Superação e judocas deficientes visuais da Seleção Gaúcha de Judô Paralímpico.
14h45 – Intervalo com coffee break
15 horas – Palestra sobre o projeto “Peleando pela inclusão” com a coordenadora Elisiane Silveira Timotheo e execução da coreografia “Pela luz dos meus olhos”
15h20 - “Juntos e Misturados” - Homenagem a colaboradores com deficiência do Poder Judiciário Gaúcho
15h50 – Participação do grupo “As Inclusivas”, voltado as ações em prol das mulheres com deficiências
16h05 – Apresentação musical com Luane Richard
17 horas - Encerramento

27/08/2015 – EDUCAÇÃO
Horário: 8h30 às 17h30
Local: Centro Administrativo Fernando Ferrari – CAFF (Av. Borges de Medeiros, 1501, Porto Alegre/RS)
8h30 – Credenciamento
9 horas – Hino nacional com o tecladista Prof. Marcio Fumaco
9h15 – Mesa de abertura
9h30 - Experiências e Práticas Inovadoras na Escola
Escola Estadual Ensino Médio Anne Frank
Escola Estadual de Ensino Médio Almirante Barroso
Experiências no Processo de Escolarização (educação básica e universidade)
Mediação: Profª. Clarissa Haas
11h15 – Debate
11h45 às 13h30 – Intervalo
13h30 - Experiências e Práticas Inovadoras no Ensino Superior
A trajetória da inclusão escolar narrada pelos caminhos docentes na Educação Básica e no Ensino Superior
Políticas de Inclusão na UERGS
Relato de Experiências
Ações inclusivas no Instituto Federal Sul-Rio-Grandense: Construção da Política e o Desenvolvimento de Tecnologias Assistivas
Mediação: Marilú Mourão
16 horas – Debate
16h30 – Do chão da escola – Parcerias Inovadoras: Diálogo e Construção de Recursos Acessíveis
Mediação: Profª. Márcia Garcia
17 horas – Debate
17h30 - Encerramento

28/08/2015 – ENCERRAMENTO
Horário: 17 horas
Local: Centro Cultural da CEEE – Érico Veríssimo (Rua dos Andradas, 1223 – Centro – Porto Alegre/RS)
OUTRAS ATIVIDADES: Encontro do Conselho Estadual e Conselhos Municipais – Realização Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COEPEDE)/RS
Horário: 9 às 17 horas
Local: Centro Cultural da CEEE – Érico Veríssimo (Rua dos Andradas, 1223 – Centro – Porto Alegre/RS)
Sessão Especial e Comentada do Filme “Meu Pé Esquerdo”
Horário: 19 horas
Local: Cine Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1028 Centro Histórico – Porto Alegre/RS)

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

SOU MENOS FEMINISTA POR ME DEPILAR?



A dicotomia Depilação – Feminismo tem sido debatida, desde há um tempo a esta parte. Exemplos disso são algumas das postagens em páginas feministas brasileiras, e até já alguns média portugueses abordaram a questão, aquando do surgimento da “moda” dos pelos coloridos nas axilas.

Há quem considere incompatível fazer depilação e ser feminista, e há ainda quem seja da opinião de que não se é menos feminista por tratarmos o nosso corpo do modo que queremos, fazendo com que o tão conhecido lema my body, my rules (“o meu corpo, as minhas regras”) ganhe sentido. Mas se tudo isto ainda te deixa confusa e não tens a certeza da (in)compatibilidade entre feminismo e depilação,espero esclarecer-te com este artigo.

“Os pêlos do meu corpo dão-me o poder de gostar de mim própria. O meu corpo, as minhas regras”



Em primeiro lugar, importa perceber que esta “coisa” da depilação, não é recente. Surpreendida? Pois bem: em mulheres, tornou-se normal a remoção das pilosidades corporais ainda em 4.000 a.C., e em homens, costa que em 1.500 a.C. já se depilavam.

No entanto, a depilação enquanto imposição social, é algo recente, caindo – maioritariamente – sobre as mulheres, algo que tem vindo a tornar-se cada vez mais óbvio para todas nós. Atualmente, pelos num homem não passam disso mesmo: pelos. E quanto às mulheres? Bem, todas sabemos que o patriarcado demoniza os pêlos nas mulheres, ora porque “é nojento”, ora porque “é pouco feminino”, ora porque “é falta de higiene”.

Mas porquê esta abominação dos pêlos femininos? Cynthia Semíramis, mestre em direito e investigadora da História dos Direitos das mulheres, explica, numa entrevista ao jornal brasileiro
O Tempo – que podes ver aqui -, o que pode até parecer óbvio, mas nunca é demais compreendermos. Segundo a investigadora, a sociedade segue-se atualmente por padrões binários: Existem aspetos marcada e assumidamente femininos, e os outros, marcadamente masculinos. Dentro destes últimos encontram-se, precisamente, os pêlos. Nas palavras da investigadora “à medida que mulheres passaram a reivindicar direitos e modificar roupas e costumes a pressão para demarcar papéis de género aumentou, influenciando também na aceitação dos pêlos e de outras características que diferenciassem o masculino do feminino”.

Deste modo, ter pêlos passou a ser “sinal de virilidade” enquanto que às mulheres se impôs que se apresentassem sempre femininas e depiladas. Ao adaptar-se a estes padrões estéticos, a mulher seria assim aceite socialmente, sem tentar entrar no espaço que não seria o seu, o que seria uma “ameaça” à virilidade masculina.

O possível antagonismo que pode existir entre feminismo e depilação, terá, provavelmente, uma explicação simples: como sabemos, enquanto feministas questionamos os tão irritantes gender roles, os papéis de gênero. Com isto, basta-nos refletir: porquê sujeitarmos-nos ao que é marcadamente assumido socialmente como “feminino”? Porque é que temos que caber nesse molde cor de rosa que nos impingem e constroem à nossa volta? Exato, não temos.


Apesar de tudo isto, enquanto feministas devemos ter sempre presente que, se uma das nossas lutas é contra os papéis de género e tudo o resto que nos tenta colocar numa redoma feminina ou masculina, também temos o direito de fazer com o nosso corpo o que quisermos.


“Depila-te porque queres, não porque tens de o fazer”





Agora, espero ter esclarecido toda a tua possível confusão. Se somos pela liberdade, que não fiquemos a meia nau. Quanto ao teu corpo, pensa no seguinte: Se achas que a depilação te é imposta pelo patriarcado e que isso não funciona para ti, estás certo. Por outro lado, se a depilação, mesmo que imposta pelo patriarcado te faz sentir melhor, estás igualmente certo. Com o teu corpo, deves fazer o que queres e o que te faz sentir melhor. Porque não, não és menos feminista por te depilares, sejas homem, mulher, transgênero, sem gênero. Lembra-te que és livre, faz com o teu corpo o que queres.

Fonte:http://www.oclitorisdarazao.com/

MATERNIDADE E PROSTITUIÇÃO: QUE RELAÇÃO?


Foto pertencente a uma campanha de reivindicação de direitos da AMMAR (Asociación Mujeres Meretrices de la Argentina en Acción por Nuestros Derechos).

As mulheres que exercem a prostituição sempre sofreram da atribuição gratuita da etiqueta de má mulher. As estigmatizações sociais que sofrem as mulheres em geral estão intimamente ligadas à construção dos papéis de gênero e a prostituição, entre muitas outras coisas, significa autonomia, significa transgressão das regras sexuais normativas e significa a utilização do corpo como estratégia de empoderamento e, portanto, de negação da necessidade de ter um companheiro masculino provedor.

Este controlo social sobre o corpo e sexualidade das mulheres leva a que quando se junta uma atividade feminina transgressora como a prostituição com o símbolo mais tradicional da existência da mulher, a maternidade, a reação da opinião pública – e privada, não neguemos – seja de desconserto e ambivalência com base numa estrutura de superioridade moral.

A maternidade é, assim, muitas vezes utilizada como um mecanismo mais de controlo das mulheres em geral e muito evidentemente das que exercem a prostituição, catalogadas como eticamente ineptas para educar uma criança quando, frequentemente, o exercício desta atividade serve justamente os propósitos de garantir a educação dos seus filhos. Continua socialmente presente, sem margem para dúvidas, o mito do instinto maternal, alimentado pelos processos de socialização das crianças do sexo feminino que se baseiam no determinismo biológico e universalizam condutas de identificação com o papel materno da mulher, afastando qualquer outra alternativa de construção da identidade feminina.

Interpretar a sexualidade de todo um colectivo a partir da sua significação social atual e não da subjectividade de cada mulher constitui uma segregação de todos os grupos de mulheres que ficam de fora da moldura patriarcal conceptual desejável e esperada. Ao mesmo tempo, perpetuar e reproduzir estas interpretações gera equívocos graves como a associação direta entre o exercício da prostituição e a inevitabilidade da figura da má-mulher/má-mãe.

Existe realmente uma relação entre o facto de a atividade laboral da mãe ser no âmbito dos serviços sexuais e a sua capacidade educativa e afetiva? Nada indica que sim e os estudos que já foram realizados neste sentido não encontram nenhuma prova dessa relação negativa, a não ser em casos nos quais se conjugam com a prostituição vários outros factores de vulnerabilidade social e pessoal como a violência, a dependência de substancias, a pobreza, etc. Os colectivos organizados de mulheres que exercem a prostituição reclamam constantemente que se deixe de estigmatizar a sua atividade com base nesta dicotomia simplista de boa/má mulher e que se lhes permita a liberdade para escolher a sua saúde sexual e reprodutiva com base nos seus critérios pessoais, que em nenhum momento põem em risco o cuidado dos seus filhos ou familiares.

No âmbito de uma investigação que estou a desenvolver com mulheres pós-menopausicas que exercem a prostituição pude concluir, entre outras coisas, que é o próprio estigma social da prostituição que funciona como pressão determinante na relação das mulheres com xs seus filhxs, tal como já se concluiu em vários estudos feitos nos Estados Unidos (SLOSS, Christine and HARPER, Gary, 2004). Estes múltiplos papéis da mulher, cada um com uma carga social tão diferente, provocam um sentimento de vergonha e de auto-estigmatização que condicionam a vivência de uma maternidade plena e livre de pressões sociais. A longo prazo, origina frequentemente situações de ruptura de filhos contra mães que exercem a prostituição, mesmo nas situações em que esta atividade não teve qualquer repercussão na relação materno-filial nem foi do conhecimento da família ao longo do crescimento dos filhos.

Relata uma mulher: “A prostituição marcou a má relação com os meus filhos. Superei os maus tratos em casa, superei o abuso sexual do meu irmão, mas não o desprezo dos meus filhos. Não poder desfrutar dos meus filhos é algo que sempre me doeu. Sempre tentei ocultar (que exerce a prostituição) mas eles sabem e isso marcou uma relação de repulsa. Separei-me do pai deles porque me maltratava e não queria que o vissem e por isso tive que exercer a prostituição para dar-lhes de comer mas agora renegam-me.”

Situações como a descrita são relativamente comuns e marcam uma dupla vitimização: por um lado, a mulher é vitima de violência de gênero, o que determina algumas das suas escolhas; por outro lado, estas mesmas escolhas levam a que os seus filhos se afastem, provocando uma segunda situação de violência, desta vez familiar, que acaba por ter repercussões não só a nível pessoal como social e institucional.

Outra mulher diz: “Por causa da prostituição, os meus pais afastaram-me dos meus filhos e roubaram-me os meus direitos. Culpavam-me a mim mas a minha família já era desestruturada e foram eles que me deram o passaporte para exercer a prostituição. Eu não tinha outra maneira de alimentar os meus filhos”.

Neste caso, o estigma vem diretamente por parte da família e indiretamente por parte da comunidade conservadora e reguladora da liberdade sexual das mulheres a que esta mulher pertence, com regras de conduta muito influenciadas por um contexto religioso restritivo.

Estes são apenas dois exemplos de como uma relação que muitas vezes se vê como causa-efeito, ou seja, o exercício da prostituição não ser compatível com a maternidade, é maioritariamente uma relação triangular com outro fator determinante: o estigma que existe contra estas mulheres condiciona, mais do que qualquer outra coisa, a relação que podem estabelecer com a sua família ascendente e descendente e a vivência da maternidade.

Fonte:http://www.oclitorisdarazao.com/

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Mãe adotante demitida no início do processo de adoção terá direito à licença-maternidade

Estabilidade Provisória.
Mãe demitida no inicio do processo de adoção terá direito á estabilidade provisória garantida pela licença-maternidade.
Relator de recurso no TST reconheeceu que beneficio deve começar a partir do requerimento de adoção, e não da sentença transitada em julgado.
Na parte inferior da imagem vemos duas mãos uma sobreposta a outra e um par de sapato infantil vermelho em cima.


A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou, na sessão desta quarta-feira (5), a Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S.A. a pagar indenização referente à estabilidade provisória de mãe adotante a uma analista de sistema de Jundiaí (SP) demitida seis dias após iniciar processo de adoção de um recém-nascido. A decisão do TST reformou entendimento das instâncias anteriores, que consideraram que ela não tinha direito à licença-maternidade porque o processo de adoção não estava concluído no momento da dispensa.

A analista, dispensada em 11/6/2008, iniciou em 5/6/2008 o processo de adoção de um menino nascido poucos dias antes, no Maranhão. No dia seguinte à demissão, saiu o termo de guarda e responsabilidade provisória do menor. Ela relatou que comunicou exaustivamente à chefia o processo de adoção, inclusive porque, por correr em outro estado, precisaria de permissão para viagens. E alegou que foi demitida durante a vigência da licença-maternidade, o que é expressamente proibido.

Para o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), o termo inicial da estabilidade da adotante é o trânsito em julgado da sentença no processo de adoção, uma vez que a guarda da criança pode ser revogada a qualquer tempo.

No recurso de revista ao TST, a empregada alegou ter os mesmos direitos garantidos à gestante, e sustentou que a lei que garante a licença-maternidade à adotante não especifica se ela é devida a partir da guarda (provisória ou definitiva) ou do trânsito em julgado da decisão. Em sua defesa, a empresa argumentou que não tinha conhecimento do processo de adoção quando a dispensou.

Para o ministro Alexandre Agra Belmonte, relator do recurso, o entendimento do TRT inviabilizou o exercício do direito à fruição da licença-adotante no curso do contrato de trabalho. Com isso, foram contrariados os objetivos do artigo 392-A, caput e parágrafo 4º, da CLT, que confere à adotante o direito à licença-maternidade de 120 dias.

Agra Belmonte esclareceu que a licença-adotante visa à concessão de tempo para a estruturação familiar que permita a dedicação exclusiva ao desenvolvimento saudável da criança no seio familiar. Mas, para que a mãe adotante possa usufruir a licença-maternidade sem o risco de ser despedida, é preciso que ela também seja beneficiada pela estabilidade provisória prevista no artigo 10, inciso II, alínea "b", do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal, "a fim de que não ocorra o que aconteceu no caso".

Belmonte frisou que, assim como a estabilidade do dirigente sindical e do cipeiro tem início a partir do registro da candidatura, e não da eleição, a da mãe adotante tem início a partir do requerimento de adoção, e não da sentença transitada em julgado ou mesmo da guarda provisória concedida pela Vara da Infância e Juventude.

Quanto à alegação da Aymoré, o relator observou que "seria muita coincidência" acreditar que a empresa desconhecia o processo de adoção e despediu a trabalhadora exatamente um dia antes da concessão da guarda provisória. "Exatamente para afastar alegações desse tipo, que eram comuns em relação à gestante, aplica-se aqui, em última análise, a mesma solução dada à grávida, pela jurisprudência trabalhista", afirmou.

Na avaliação de Agra Belmonte, assim como a confirmação da gravidez é fato objetivo - ou seja, por si só basta para garantir o direito – "a confirmação do interesse em adotar, seja por meio da conclusão do processo de adoção, da guarda provisória, de requerimento judicial visando à adoção e, provisoriamente, a guarda, é também fato objetivo, a ensejar a estabilidade durante o prazo de cinco meses, com direito à fruição imediata da licença-adotante de 120 dias". 

(Lourdes Tavares/CF)


O TST possui oito Turmas julgadoras, cada uma composta por três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).

Fonte:Secretaria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho
Tel. (61) 3043-4907
imprensa@tst.jus.br

1º Conferência Livre de Mulheres com Deficiência

Grupo reunido: Fernand Vicari, Liza Cenci, Daia Fraga, Regina Vargas, Carolina Santos, Josiane França e Jordana Camara

No dia 06/08/15 foi realizada em Porto Alegre a primeira Conferência Livre de Mulheres com Deficiência com realização do Grupo Inclusivass e Coletivo Feminino Plural onde estiveram presentes autoridades  entre elas a Presidente do Conselho Municipal da Mulher (CONDIM) Vera Deise Barcellos onde ela em sua fala destacou que os eixos que serão trabalhos nas próximas Conferências Municipal e Estadual não incluem as mulheres com deficiência e que junto com o grupo irão trabalhar estas questões porque é necessário incluir as Políticas Públicas para as Mulheres com Deficiência.
Também na Conferência estiveram presentes mulheres com deficiência e entidades.
Durante o encontro foram discutidos diversos temas, como prioridade da saúde da mulher, segurança pública, acessibilidade universal entre outros temas que foram abordados pelos participantes.
A coordenadora do Coletivo Feminino Plural Telia Negrão fez um breve relato dos eixos que são os objetivos a serem discutidos nas conferências com o tema " Mais Direitos, Participação e Poder para as Mulheres".
Após cada participante preencher um breve questionário com algumas perguntas sobre o tema Mulher com Deficiência a preocupação relacionada a violência e as discriminações vividas por elas.
Podemos destacar o relato de algumas das mulheres com deficiência sobre a falta de acessibilidade nas universidades, falta de representatividade política, falta de capacitação em órgãos públicos e privados, falta de capacitação no transporte públicos e postos de saúdes.

A coordenadora  do grupo Carolina Santos destacou que não se pode falar de Políticas Públicas se não incluir todas as mulheres e sobre a violência sofrida pelas mulheres com deficiência destacando as propostas contidas na " Carta das Mulheres com Deficiência" e a importância de um número acessível as mulheres surdas para que as mesmas possam fazer suas denuncias, que aja a descrição no boletim de ocorrência "Mulher com Deficiência para que possamos trabalhar com estatísticas e dados contra a violência de gênero.


Ação questiona edital e pede posse de pessoas com deficiência em concurso do Ministério da Saúde

A imagem mostra de fundo algumas pessoas escrevendo e a palavra CONCURSOS.


O Ministério da Saúde adotou uma interpretação incorreta da lei que prevê a reserva de 5% das vagas oferecidas em concursos públicos para pessoas com deficiência. Esse é o entendimento do Ministério Público Federal (MPF) em Brasília, que acaba de propor uma ação civil pública contra o órgão. A ação, a ser analisada pela Justiça Federal, pede que o Ministério seja condenado tomar as providências necessárias para garantir o preenchimento de duas posições do cargo administrador a candidatos com deficiência. O pedido se refere ao concurso realizado em 2013 e que, além do cargo de administrador, ofereceu postos para bibliotecário, contador e economista.

O assunto foi investigado pelo MPF a partir de uma representação que questionava os critérios de convocação e nomeação de concorrentes que disputaram os postos de trabalho por meio da cota destinada a pessoas com deficiência. O edital do concurso estabeleceu que a reserva seria assegurada apenas nos casos em que o número total de vagas por estado fosse igual ou superior a cinco. Com base nesta regra, para o cargo de administrador, foram asseguradas dez vagas, sendo nove no ato da publicação do edital, em 2013, e mais uma no ano seguinte, quando uma portaria autorizou o preenchimento de mais 21 postos de trabalho distribuídos pelos cargos atendidos no concurso.

No entanto, segundo a procuradora da República Ana Carolina Alves Araújo Roman, autora da ação judicial, o total reservado a pessoas com deficiência – no caso do cargo de administrador – deveria ser de 12 e não de 10 vagas. “A reserva constitucional e legal de vagas não traz essa restrição prevista da regra editalícia. A legislação é clara ao prever expressamente que a a garantia será feita em relação ao número total de cargos oferecidos”, detalha um dos trechos do pedido enviado à Justiça Federal.

Na ação, a procuradora frisa que o número total de vagas para o cargo de administrador foi de 239, considerando as abertas no momento do lançamento do edital (172 para Brasília e 52 distribuídas pelos estados) e as 15 restantes, que foram acrescidas em 2014. Aplicando o cálculo de 5% sobre este total, o MPF concluiu que houve desrespeito à legislação.

Antes de levar o caso à esfera judicial, a procuradora enviou recomendação ao Ministério da Saúde com o propósito de garantir que a correção da irregularidade ocorresse de modo extrajudicial. No entanto, o MS alegou entender que não houve irregularidade, uma vez que os concursos da pasta são realizados de forma descentralizada, por núcleos estaduais, os quais possuem administração e gestão de pessoas próprias.

Diante da recusa, o MPF optou pelo caminho judicial como forma de assegurar o direito das pessoas com deficiência que atualmente compõem o cadastro de reserva do concurso cuja validade expira em setembro de 2015. No pedido, a procuradora solicita o preenchimento imediato – decisão liminar - de duas vagas por integrantes dessa lista ou mesmo que a Justiça obrigue o Ministério a separar dois postos de trabalho para garantir o atendimento da demanda, caso a decisão judicial seja favorável ao pedido apresentação na ação.

O caso será analisado pela 17ª Vara Federal. Processo nº0044639-98.2015.4.01.3400

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

TODA MULHER QUER SER MÃE… SERÁ?


Imagem de um par de sapatinho com uma peça de roupa de cada lado.

Nasceu. É menina! Depois do enxoval cor-de-rosa vêm as bonecas, bercinhos, mamadeirinhas, forninhos… Tem que se acostumar, desde cedo, à vida doméstica. É menina, vai ser delicada, carinhosa, vai aprender e gostar, desde cedo, de cuidar. Virou mocinha, começou a namorar.“Não vai ter filho agora, hein?”. Namorou, noivou, casou. “Quando é que vêm os filhos?”. Um ano, dois, cinco, dez anos. Nada de filhos. Tá passando da idade, vai ficar pra titia. “O que, mas não vai ter filho?”.

Não, sem filhos. Por não ver a necessidade de passar adiante seu material genético, por achar que o mundo não precisa de mais uma criança, por não ter condições ou, simplesmente, por não estarem dispostas; seja pelo motivo que for, cada vez mais mulheres têm negado seus famigerados relógios biológicos e optado por uma vida livre da maternidade.

Segundo levantamento feito pela Síntese de Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, 38,4% das mulheres entre 15 e 49 anos não tinham filho. Entre as mulheres de 25 a 29 anos, 40,4% não tinham filho, uma queda em relação às mulheres da mesma faixa etária em 2004, quando esse índice era de 32,5%.

Para a psicanalista Corinne Maier, a redução na taxa de fecundidade brasileira é fato mais do que coerente. Mãe de dois adolescentes, Maier é autora do livro Sem filhos: 40 razões para você não ter, no qual descreve, detalhadamente, uma série de “bons motivos para não sucumbir à tentação de enfrentar as consequências e os sacrifícios que a escolha pelos bebês pode representar.”

De acordo com a escritora, quanto mais cresce a fertilidade, menos as pessoas se declaram felizes. O livro, lançado no Brasil pela editora Intrínseca, aborda as dificuldades de relacionamento entre pais e filhos e aponta os sentimentos ambíguos que essa relação envolve, além de denunciar a banalidade e as limitações da vida doméstica e os malefícios da educação moderna.

Sem cair no radicalismo de dizer que filhos “afundam a existência das pessoas” como Maier, é possível, de fato, nomear grande número de “bons” motivos para a queda nos índices de natalidade. Mas seria mesmo necessário? Por que nos parece tão natural aceitar o desejo da maternidade, enquanto a falta dele é tão absurda que carece de infindáveis explicações?

“Eu realmente não me vejo com filhos, não está nem entre as minhas 20 prioridades na vida”, diz a estudante Ana Carolina Leonardi. Apesar de reconhecer que essa opinião pode mudar e que ainda é nova – como todos insistem em ressaltar -, questiona a assimetria desse conselho: “Se eu digo ‘minha opinião pode mudar, mas não me vejo tenho filhos’, todo mundo me lembra o quanto eu sou nova, que essa não é uma escolha pra se fazer tão cedo e que meu relógio biológico um dia vai apitar. Mas, quando minhas amigas dizem que querem ter filhos, às vezes vários filhos, todo mundo sorri e diz ‘que demais!’. Peraí, se eu preciso ter mais maturidade pra saber se não quero mesmo ter filhos, a pessoa não precisa ter maturidade pra saber se dá conta de ter cinco filhos? Se a regra é que sou muito nova pra ter certeza desse assunto, por que isso não vale para todas?”.

Para ela, a resposta é clara: porque continuam considerando que a principal e natural função da mulher é ser, em suas palavras, uma “parideira abençoada”.

Querer não é poder

Renata Fonseca tem 45 anos e carregou no peito, durante toda a vida, o desejo de ser mãe. Fez tudo como manda o figurino: namorou, casou, e, quando chegou a hora, engravidou. Mas o conto de fadas não teve a sequência esperada. Aos 28 anos, com cerca de quatro meses de gestação, descobriu uma má formação no feto, o que teria de levar à interrupção da gravidez ou ao nascimento de uma criança com problemas sérios de saúde. “Foi muito doloroso para mim. Senti muita culpa durante muito tempo. E o pior: me sentia sozinha, pois parecia que ninguém estava sentindo o mesmo que eu. E não estava mesmo, né? Só eu sabia o que era estar com um bebê na barriga sem saber até quando”.

Passado o primeiro trauma, Renata engravidou novamente e sofreu um aborto espontâneo aos dois meses de gestação. A odisseia estava apenas começando: depois de alguns anos, por conta de uma doença, Renata teve que remover o ovário direito. Na cirurgia, pegou uma infecção que reduziu drasticamente suas esperanças de maternidade. “O próprio médico disse que isso seria muito, muito difícil… Isso porque nem ele, nem ninguém, contava com as forças do universo. Nem três meses depois da cirurgia e da infecção, com 39 anos e um ovário a menos, eu estava grávida”.

Renata optou por perseguir o sonho de ter filhos, mas esse nem sempre é o caso.

Aos 20 anos, Fernanda Guillen ainda é jovem, mas, portadora de uma condição genética, já sabe que a ideia da maternidade é dela distante. Sua doença, um tipo de displasia ectodérmica, é recessiva e ligada ao cromossomo X; ou seja, mesmo portadora, os sintomas que Fernanda apresenta – não ter dentes permanentes e produzir muito pouco suor – são poucos e leves, devido ao fato de ser mulher.

“Desde pequena eu sabia que tinha isso, porque os dentes dos meus amiguinhos caíam e os meus não. Quando meus pais descobriram, fizeram testes genéticos comigo e com a minha irmã. Os dois têm esse gene recessivo, mas não têm a doença.” Quando pequena, os pais já comentavam o risco que ela e a irmã correriam se engravidassem. Se tivessem meninos, a chance de transmitirem a doença seria muito alta, e a condição seria severa.

“Não sei se eu nunca tive vontade de ser mãe por saber dessa doença, então meio que reprimi isso. Não sei se, se eu não soubesse, seria diferente. Mas a verdade é que eu não tenho a menor vontade, nem de adotar. Sei que posso adotar, mas acho que sempre estive acostumada à ideia de não ser mãe, então nem disso eu tenho vontade”.

Para ela, o maior desafio não está em contemplar uma vida sem filhos, mas em falar sobre isso com outras pessoas. “Quando eu falo que não quero ter filhos, elas me olham com uma cara de ‘você é muito imatura e não sabe o que está falando, uma hora muda de ideia.’ E se eu falo que talvez não possa mesmo ter filhos, me olham com uma cara de ‘nossa, sua vida acabou’, como se tivesse que ser algo fundamental na minha vida. E isso não é só por parte de pessoas mais velhas. Eu entendo ficarem com dó, que é triste, mas não é o fim do mundo. É só uma característica minha, como ter 6 graus de miopia – o que, particularmente, me prejudica muito mais.” Fernanda concorda com Ana Carolina: “ainda tá muito enraizado no imaginário que mulher precisa ser mãe, e precisa ter o filho no próprio ventre.”

Mãe sim, mas do meu jeito

Júlia Rocha sempre quis ser mãe, mas foi pega de surpresa pela forma com que isso aconteceu. Mal passara pelo ano de caloura no curso de Letras da FFLCH-USP, descobriu que engravidara, acidentalmente, antes dos 19 anos. Hoje com 22, Júlia e a filha, Luísa, vivem bem adaptadas à vida enquanto mãe jovem e universitária, mas a coisa não veio tão naturalmente.

Mesmo desejando a maternidade desde que se entende por gente, Júlia admite o desespero que acompanhou sua gravidez e os primeiros meses da vida da filha. “Eu chorava todos os dias porque não queria ter engravidado. Não é que eu não queria aquele bebê, eu não queria ter engravidado. E isso me desesperava de um jeito que eu pensava ‘eu não quero que ela se sinta renegada, eu não quero que ela sinta que eu quero tirar ela do meu corpo, eu não quero’. Mas eu não queria ter engravidado, não queria, e até hoje eu penso que não queria.”

Após passar por uma gestação difícil, enfrentando excessivo estresse emocional e uma série de problemas de saúde (incluindo o deslocamento de duas costelas e uma experiência de quase morte por infecção generalizada), ela aprendeu que o famoso amor incondicional da relação mãe-filha não é imediato. “Eu acabei descobrindo, nesses dois anos e meio, que a maternidade não é uma coisa que vem, baixa um santo e pronto, você é mãe. Uma hora você é uma grávida, e de repente você é mãe, não tem preparação pra isso. Mas ela vai vindo. Só eu sei que, quando ela tem que trocar a fralda, ela chora de um jeito. Quando ela tem fome, ela chora de outro jeito, e quando quer dormir, de outro. Ela foi me mostrando do que ela gosta, e eu fui me adaptando a ela”.

Ser mãe é um desafio e demanda sacrifícios. A carreira de professora, antes um sonho, hoje já não é mais um opção palpável, e o desejo de fazer intercâmbio vai ter que ficar para depois. Por saber tudo que a maternidade exige, Júlia entende e defende os argumentos de quem opta por viver uma vida sem ela, apesar de não ser a mesma escolha que a sua.

“A maternidade é uma coisa muito solitária. Ninguém te entende, e ninguém pode fazer por você. Por mais que você peça ajuda, se desespere, você vai fazer do seu jeito, e você vai saber fazer. Independente do que aconteça, você vai você vai aprender. Eu tinha pavor de panela de pressão, imagina. Aí tinha dia que eu não tinha tempo de ficar esperando uma hora até a mandioquinha cozinhar pra eu poder amassar e dar pra Luli comer. O que eu ia fazer? Panela de pressão. Como eu vou fazer isso? Não sei. Mas eu aprendi. E aprendi que também faz parte de ser mãe, mexer numa panela de pressão.”

Ser mulher: uma panela de pressão

A panela de pressão está no fogo todos os dias, e ser mulher, numa sociedade machista, é lidar constantemente com a relação “dois pesos, duas medidas” que atormenta Ana Carolina. Como todas as outras cobranças, a expectativa em relação a filhos não vem da mesma forma para homens e mulheres. “Tá difícil para as mulheres ainda, não temos as garantias por completo. Acho que, por essa razão, nós sofremos, nos sentimos culpadas e, por fim, acabamos aceitando as diferenças de direitos com os homens e as cobranças da sociedade. A mãe ainda é sempre a culpada, pode reparar. Se a criança é gorda, culpa da mãe. Se é magra, culpa da mãe. Se o filho é mal criado, ‘cadê a mãe desse moleque?’ E por aí vai”, diz Renata.

Júlia corrobora essa ideia ao discorrer sobre a maternidade compulsória: “Se o meu namorado quiser ser pai, por exemplo, ele vai ser pai de qualquer jeito, porque os homens têm tudo que eles querem. Então se eu não quiser ser a mãe dos filhos dele, ele vai me largar pra outra pessoa pra ser. Ou pior: vai ter outra família e me manter do lado. Então não, eu vou ser mãe. Mas que tipo de mãe eu vou ser, assim?”.

Fato é que a pressão não vem com a maternidade – pelo contrário, independe dela, acompanhando a mulher desde o momento em que ela nasce. Júlia resume: “Se você é mãe, você tem que ser a mãe perfeita. Seus filhos têm que achar que você é a mãe perfeita, seus pais têm que achar que você é a mãe perfeita, o pai do seu filho tem que achar que você é a mãe perfeita. Se você não quer ser mãe, você também tem que ser perfeita. Você tem que ser a profissional perfeita, a mulher perfeita, a esposa perfeita, você tem que ser livre perfeitamente”.

Militante ativa pela causa feminista, ela conta que sua luta ficou muito mais forte depois que se tornou mãe: “Eu sei que tá muito longe de eu conseguir melhorias com a minha luta, mas, além de eu querer um mundo melhor pra mim, eu espero que para ela esteja melhor.”

E o que faz um mundo melhor? “A gente precisa, obviamente, de uma sociedade que pressione menos. Mas a gente só consegue essa sociedade fazendo com que a pressão não valha”, afirma Júlia, que venceu a intrusão de amigos e parentes ao deixar claro que a educação de sua filha diz respeito somente a ela. “Eu acho que a Luli não deve ser pressionada nunca, não pressiono nem para ela comer. Eu só fiz isso uma vez, muito recentemente, ela disse que não queria comer e eu insisti. Ela vomitou. Eu acho isso uma metáfora muito simples do que a pressão faz: ela vai te fazer mal, e você vai ter que por aquilo pra fora de algum jeito. Então só não deixa entrar.”

Fonte:http://www.lado-m.com/

Paraplégica posa de lingerie para provar que deficientes também são sensuais

Foto Rachelle de langerie deitada e com cateterismo vesical na perna direita.

Americana posou para ensaio sexy como forma de exaltar sua sexualidade. Ela luta para derrubar estereótipos que prejudicam pessoas com deficiência
Em 2010, um acidente na despedida solteira da americana Rachelle Friedman Chapman, então com 24 anos de idade, mudou sua vida, deixando a jovem paralíticado peito para baixo. Cinco anos depois, ela se tornou escritora e palestrante, esposa e mãe.
"Fiquei paraplégica em um acidente horrível que mudou não somente a minha vida, mas a vida dos que me cercam. Meu corpo mudou e a habilidade de fazer o que eu queria foi embora", escreveu Rachelle em seu Instagram.
Rachalle usa um cateterismo vesical para ajudar no controle do esfíncter e da bexiga, mas o artifício influencia negativamente na autoestima de quem o usa. "O cateterismo é parte de mim, mas é tudo o que sou".
A americana luta, no entanto, para acabar com o estigma de que pessoas comdeficiências, muitas vezes vistas como assexuais, não são capazes de atrair parceiros. Pensando nisso, ela posou de lingerie para um ensaio sensual para provar que é tãosexy quanto qualquer outra pessoa. "Queria fazer algo não só por minha autoestima, mas para qualquer um que está na minha situação e pensa não ser bonito por causa deste problema", afirmou.
Ela disse ainda que seu objetivo é ajudar a acabar com o preconceito que as pessoas com deficiência sofrem. "Estou fazendo isso para mostrar que somos capazes, seres sexuais. Não estou glamourizando a deficiência. Minha paralisia é uma farte horrível da minha vida e espero pela cura. Mas, nesse meio tempo, preciso amar a mim mesma", concluiu.
Fonte: Marie Claire

Porto Alegre realizará a 6ª Conferência Municipal das Políticas Públicas para as Mulheres.

A imagem ilustra várias mulheres com cor e raça diferentes.
No centro da imagem um cartaz com:6º Conferência Municipal de Mulheres
Porto Alegre 14 e 15 de agosto de 2015.
E quatro cartazes com as frases:
Mais Poderes para as Mulheres
+ Mais Participação para as mulheres.
Mais respeito á Diversidade.
Trabalho igual salário igual.

Será realizada nos dias 14 e 15 de agosto próximo, na Câmara Municipal, Av. Loureiro da Silva, 255 – Centro Histórico, a 6ª Conferência Municipal das Políticas Públicas para as Mulheres. Com atemática “Mais direitos, participação e poder para as mulheres”, a conferência visa traçar estratégias para que as políticas públicas de igualdade para as mulheres sejam efetivas em Porto Alegre. A abertura solene está marcada para às 19 horas.

Com uma pauta focada em quatro eixos centrais de debates temáticos que abordam a contribuição dos conselhos e dos movimentos das mulheres e feministas; os avanços e desafios das estruturas institucionais no âmbito municipal, o sistema político com participação das mulheres visando poder e igualdade e, por último, a proposição do sistema nacional de políticas para as mulheres (fundo financeiro).

O credenciamento das (os) participantes é obrigatório e ocorrerá no dia 15, sábado, das 8h30min às 11 horas. A coordenação alerta que as(os) inscritas (os) terão acesso direto à 5ª Conferência Estadual, desde que tenham 75% de presença participando de um dos Grupos de Trabalho e possuam certificação.

A coordenação do evento é da Secretaria Adjunta da Mulher, vinculada à Secretaria Municipal dos Direitos Humanos, Fórum Municipal dos Direitos da Mulher e Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.
Fonte: Comissão Organizadora da 6ª Conferência de Políticas Públicas Para as Mulheres de Porto Alegre (Secretaria Adjunta da Mulher, vinculada à Secretaria Municipal dos Direitos Humanos, Fórum Municipal dos Direitos da Mulher e Conselho Municipal dos Direitos da Mulher). Publicizado em 06 de agosto de 2015.

Sesi Lazer Inclusivo e Inclusivass.

DESCRIÇÃO DA IMAGEM:
Início da descrição. Cartaz, em formato retangular na vertical. Sobre um fundo verde claro, no centro superior em letras cinza está escrito SESI, ao lado em letras menores de cor verde escuro, está escrito Lazer Inclusivo. Logo abaixo em letras menores, cultura e esporte.
Em letras verdes a frase: Qualidade de vida para todos, sem discriminação. As palavras para todos estão em destaque com cor verde claro.
Para estimular a inclusão social, a autoestima e a qualidade de vida de todas as pessoas, o SESI está promovendo uma série de atividades recreativas e esportivas. Confira a programação e participe!
Dentro de retângulos em tons de verde: Atletismo, futsal adaptado, basquete para cadeirantes, ping-pong, xadrez, dominó, brinquedos infláveis, pintura, desenho, show musical, praia acessível.
Data: 15 de agosto, das 10 horas às 16 horas. Local: Usina do Gasômetro, Avenida Presidente João Goularte, 551, Centro, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Telefone: 51. 3299 8200, e-mail: ac.portoalegre@sesirs.org.br
www.sesirs.org.br / sesirs@sesirs.org.br
Central de Relacionamento – FIERGS 0800 51 8555
Na parte inferior do cartaz, sobre um retângulo verde escuro, sombras de pessoas em diferentes tons de verde, uma ao lado da outra. Da esquerda para a direita, a primeira figura é um cadeirante lançando uma bola de basquete no ar, a seu lado um homem em pé segura uma bengala numa mão e na outra um cão guia. Um homem em pé com capacete na cabeça e logo a seguir um homem toca um saxofone, um homem apoia-se em duas muletas e duas crianças de mãos dadas estão ao seu lado, uma delas segura uma das muletas com uma mão e tem a cabeça voltada para ele. Por último, uma mulher executando um passo de dança.
Abaixo das sombras, dentro do quadrado de cor verde, a logomarca FIERGS SESI em cinza em um pequeno quadro do lado esquerdo as logomarcas FIERGS, CIERGS, SESI, SENAI, IEL. Fim da descrição.

Nós do gupo Inclusivass estaremos presente no Lazer Inclusivo divulgando nosso trabalho para a comunidade.
Abaixo toda programação do evento.


PROGRAMAÇÃO DO EVENTO SESI LAZER INCLUSIVO EDIÇÃO PORTO ALEGRE.
DATA: 15/08/2015
LOCAL: DENTRO DA USINA DO GASÔMETRO
HORÁRIO: DAS 10:00 ÀS 16:00
EVENTO GRATUÍTO
ATIVIDADES
INDÚSTRIA/ENTIDADE
JOGOS DE XADREZ, DOMINÓ, DAMA E TÊNIS DE MESA
SESI
PINTURA DE ROSTO
SESI
PISCINA DE BOLINHAS E CAMA ELÁSTICA
SME
ESPAÇO CHIMARRÃO
ERVA XIMANGO
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL, ACUIDADE VISUAL E INFORMAÇÕES SOBRE A DENGUE
SESI
CORTE DE CABELO
SENAC
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
SESI
OFICINA DE DANÇA
SESI
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
SESI
PET TERAPIA
BM
CINEMA AUDIODESCRITIVO
SESI
DIVULGAÇÃO DE VAGAS DO SISTEMA FIERGS
SISTEMA FIERGS
OFICINA DE CIRCO
SESI
PINTURA DE UNHAS
SENAC
MASSAGEM
SENAC
CONSTRUINDO SORRISOS (DICAS DE ESCOVAÇÃO)
SESI
CAMINHAO BOMBEIROS
BM
BIBLIOTECA SESI
SESI
ANIMADOR COM PERNAS DE PAU
SESI
ALONGAMENTO COM BOLA E ELASTICO
MERCUR
ESPAÇO DE SENSIBILIZAÇÃO – DIVERSIDADE NA RUA
MERCUR
ESPAÇO DE PINTURA E DESENHOS PARA CRIANÇAS
MERCUR
ONIBUS BRINCALHÃO
SME
ESCOLA DE TRÂNSITO
BM
AULA DE PILATES
VITALITTA & SC PILATES CLÍNICA DE FISIOTERAPIA
STAND AFAD (Divulgação da associação)
AFAD
STAND APAE (Divulgação associação)
APAE
OFICINA DE JUDÔ
INSTITUTO SUPERAÇÃO/ RUDDER SEGURANÇA
EXERCÍCIOS ACADEMIA HÍBRIDA E FOTO IMPRESSA NA HORA
ACADEMIA HIBRIDA
STAND VONPAR (OPORTUNIDADE DE TRABALHO)
INDÚSTRIA VONPAR
STAND ASSOSSIAÇÃO LEGATO (Divulgação associação)
ASSOCIAÇÃO LEGATO
STAND INTERABILITA/FECI (Divulgação da Fundação)
INTERABILITA
STAND AAPPAD (Divulgação da associação)
AAPPAD
STAND APABB (Divulgação associação)
APABB
STAND SMED (Escola Elyseu, Lucena e Lygia com exposição de artes dos alunos)
SMED
STAND EMPRESA SEQUENCIAL MULETAS (Divulgação dos produtos)
INDÚSTRIA SEQUENCIAL
STAND AGAFUC (Divulgação da associação e chute a gol para cegos)

AGAFUC
STAND INSTITUTO DO AUTISMO (Divulgação do instituto)
INSTITUTO DO AUTISMO
STAND ONG DOS CAMINHADORES (Divulgação da ONG)
ONG CAMINHADORES
STAND AGÊNCIA MAIS VIAGENS (Divulgação serviços)
AGÊNCIAS MAIS VIAGENS E VENTOS
STAND STEMAC (Divulgação oportunidades e Ação interativa sobre a separação de resíduos sólidos)
INDÚSTRIA STEMAC
STAND ACERGS
ACERGS
STAND TAAG (divulgação dos serviços)
TAAG
STAND PARAINCLUIR (Divulgação dos serviços)
PARAINCLUIR
STAND LEME (Divulgação dos serviços e bola ao cesto em cadeira de rodas)
LEME
CUEQUINHA E CUECÃO (Animação)
IRMÃOS QUIRÓZ
STAND KINDER (Divulgação dos serviços)
KINDER
STAND AACD (Divulgação dos serviços)
AACD
STAND REA TEAM (Divulgação equipamentos e serviços)
REA TEAM
STAND INCLUSIVAS (Divulgação dos serviços)
INCLUSIVAS
Pôster INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS HERC
INDÚSTRIAS DE PLÁSTICOS HERC
STAND DA KLEY HETZ
INDÚSTRIA KLEY HETZ
STAND INTEGRARE (Divulgação dos serviços)
INTEGRARE
STAND SENAI (Divulgação dos cursos)
SENAI
STAND IEL (Divulgação)
IEL
STAND CEREPAL
CEREPAL
IPA (INFORMAÇÕES SOBRE FISIOTERAPIA)
TERREO
STAN RS PARADESPORTO 
 RS PADESPORTO
NAP (Núcleo de ações preventivas) Animação com bonecos
 NAP






ESPAÇO CIDADANIA
SECRETARIA
ATIVIDADES
SMACIS (Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão)

Informações sobre encaminhamento do passe livre;
Credencial para estacionamento;
Encaminhamento para o cartão TRI Municipal e intermunicipal; Encaminhamento para benefício da meia entrada.
SME (Secretaria Municipal do Esporte
BANCO DO TÊNIS (Arrecadação de tênis para crianças carentes)
FADERS (Fundação de articulação e desenvolvimento de políticas públicas para PCD e PcAH de RS)
Oficina de horta comunitária;
Instruções sobre web acessibilidade.
SMTUR (Secretaria Municipal de turismo)
LINHA TURISMO

















APRESENTAÇÕES
HORÁRIO
ATIVIDADE
LOCAL
10:00
Boas Vindas do Evento
Espaço de Apresentação
10:15
Escola Tristão (SMED) Teatro
Espaço de Apresentação
11:20
APABB - Capoeira Inclusiva
Espaço de Apresentação
11:45
Teatro da Brigada Militar
Espaço de Apresentação
12:00
AFAD - Apresentação de Música
Espaço de Apresentação
12:15
Banda da Brigada Militar
Espaço de Apresentação
12:40
APAE - Capoeira
Espaço de Apresentação
13:00
Integrare / Studio Samanta - Apresentação de Dança do Ventre (Filhas de Rá)
Espaço de Apresentação
13:20
ACERGS - Capoeira
Espaço de Apresentação
13:30
Hip Hop Grupo Regina Celia Tanski
Espaço de Apresentação
14:00
Oficinas Culturais - Ballet/Jazz
Espaço de Apresentação
14:15
Oficinas Culturais - Técnicas Circences
Espaço de Apresentação
14:30
Oficinas Culturais - Ballet/Jazz
Espaço de Apresentação
14:45
Integrare / Studio Samanta - Apresentação de Jazz (Na Savana)
Espaço de Apresentação
15:00
SOGIPA
Espaço de Apresentação
15:30
Legato - "Circo A história dos Palhaços" (Teatro)
Espaço de Apresentação
16:00
Encerramento
Espaço de Apresentação










ENTIDADE/INDÚSTRIA
PALESTRA
HORÁRIO
INTEGRARE
OFICINA DE MATERIAIS RECICLÁVEIS/MARCADORES DE LIVROS (PROF. SILVIA LETICIA-PÓS GRADUADA EM EDUCAÇÃO DE SURDOS)
10:00
ESCOLA SALOMÃO (SMED)
OFICINA DE LIBRAS COM APRESENTAÇÃO DE DE VIDEOS E FILMES PRODUZIDOS PELOS ALUNOS
11:00
STEMAC
PALESTRA DE SENSIBILIÇÃO COM DINÂMICAS
12:00
ACERGS
PALESTRA SOBRE MODALIDADES ESPORTIVAS PARA CEGOS
13:00
SESI
ADMINISTRE SEU DINHEIRO DE FORMA CONSCIENTE
13:30
IRMÃOS QUEIROZ
"TURBINE SUA AUTOESTIMA"
14:00
SESI
CONVIVENDO COM A DIVERSIDADE
14:30
IEL
COACHING DE CARREIRA-TIRANDO SUAS IDEIAS DO PAPAL E PLANEJANDO SEU FUTURO!
15:00




SALA PF GASTAL
HORÁRIOS
ATIVIDADES
10:00
História da Almofadas contado pela professora Cris Kenne de Paula.
11:00
Coaching de Carreira – tirando suas ideias do papel e planejando seu futuro!
12:00
Palestra
“Mulher com deficiência no mercado de trabalho e carreira.” Modelo deficiente visual Joseane França
13:00
"Adaptado nas Ondas"
estrelado pelo campeão brasileiro de Surf Adaptado 2013 e 2014 Paulo Ricardo.

14:00
Coaching de Carreira – tirando suas ideias do papel e planejando seu futuro!









Obs: Programação sujeita a alteração!